O governador Beto Richa vai encarar um período de turbulências. A malta corporativista ameaça com protestos, manifestações e insultos. Compreende-se. Enfim um governador decidiu sepultar vícios políticos da nossa tradição tupiniquim, a começar pelo hábito de governar para unicamente garantir a próxima eleição, e se pôs a administrar o Estado com obstinada determinação de reduzir despesas, enxugar a máquina e corrigir desvios acumulados em décadas por uma estrutura burocrática mal acostumada a benesses e boa dose de laborfobia.
São 13 medidas, em 2 projetos de lei. Pasmem, senhores, o governo vai contingenciar R$ 11 bilhões (onze bilhões de reais), que representam 25% do orçamento de 2015. Dinheiro que permitirá ao Paraná recuperar sua capacidade de investimento e de desenvolvimento econômico.
A grita é feroz. As corporações não se conformam. Afinal, os cortes de gastos vão atingir os servidores estaduais, a começar pela revisão nas gratificações por tempo de serviço. Hoje, a cada cinco anos de trabalho o funcionário público tem o seu salário aumentado em 5%. Não há arrecadação que aguente.
Quanto mais organizada a corporação, maior o barulho. No caso dos professores um assombro, pois eles perderão privilégios que beiram o absurdo, como o de receber auxílio-transporte durante as férias ou afastamento. Mudam as regras para a retirada de licença. Acabou o facilitário. A proposta pretende devolver 12 mil professores que estão em funções administrativas às salas de aula.
Na previdência, há duas medidas fundamentais. A retomada de um teto de R$ 4,6 mil para a aposentadoria regular. Quem quiser receber mais do que isso precisará contribuir para um fundo complementar. Uma fundação será criada para gerir isso.
Outra. O governo fundirá os fundos previdenciário e financeiro que hoje existem. Isso significa que o governo deixa de manter o fundo previdenciário de longo prazo – uma espécie de poupança, que serviria para garantir a autossuficiência e o fim dos aportes mensais do estado – e põe esses valores (hoje estimados em R$ 8 bilhões) para quitar a folha mensal de inativos.
É claro que medidas como essas irritam toda a banda corporativista e promovem protestos. Tudo bem, não se mudam hábitos e eliminam privilégios sem irritar os beneficiários. A verdade é que o estado chegou a um limite de sua capacidade de manter regras e benesses do interesse de um funcionalismo público que confunde direitos e privilégios moralmente injustificáveis.
O mais interessante de tudo isso que está acontecendo nesse governo, é que nosso querido Governador quer conter os gastos, destituindo ganhos de uma categoria que tem um salário que mal dá pra pagar o AUXÍLIO MORADIA dos nossos juízes. Inclusive, aumento dado por este Senhor que tanto controla os gastos do nosso governo paranaense citado por este jornalista.
Caro senhor, nós professores nunca usufruimos das benesses de nenhum governo.Alias nosso salário é ganho através de muito trabalho.O que ele está fazendo é um desmonte da educação, mechendo em direitos trabalhista conquistados a duras penas e muitas lutas, superlotando as salas de aula, e muitas outras coisas. É uma pena que um jornalista , que supõe ser bem informdonao recqueonheça a falta de respeito com que somos tratados.
Primeiramente se você, jornalista, do jornal Boca Maldita de Foz do Iguaçu, lê e escreve, é porque um professor lhe ensinou. Portanto um pouco mais de respeito. Alguns esclarecimentos: O ano letivo de 2014, terminou com os professores em estado de greve. Ficamos aguardando as providências do nosso governador, o qual não repassou o dinheiro devido às escolas, demitiu funcionários, fechou turmas e não pagou os salários que devia.Você trabalha de graça nesse jornal? Você tem um computador e uma mesa que lhe permite trabalhar? Pois bem, nós professores não temos estrutura mínima para nosso trabalho, e por querer uma educação de qualidade para nossos alunos estamos tomando a greve como nossa arma
rimeiramente se você, jornalista, do jornal Boca Maldita de Foz do Iguaçu, lê e escreve, é porque um professor lhe ensinou. Portanto um pouco mais de respeito. Alguns esclarecimentos: O ano letivo de 2014, terminou com os professores em estado de greve. Ficamos aguardando as providências do nosso governador, o qual não repassou o dinheiro devido às escolas, demitiu funcionários, fechou turmas e não pagou os salários que devia.Você trabalha de graça nesse jornal? Você tem um computador e uma mesa que lhe permite trabalhar? Pois bem, nós professores não temos estrutura mínima para nosso trabalho, e por querer uma educação de qualidade para nossos alunos estamos tomando a greve como nossa arma.
Reduzir as despesas do Estado aumentando o próprio salário e dos seus secretários?
Vergonhosa e mal informada a sua publicação. Se o estado estiver em contenção, racionalizando não são os direitos trabalhistas de classe pouco favorecida e atendimentos e serviços garantidos a população pela constituição federal que devem ser cortados. Politicagem é o que o Sr, Governador tem feito nos últimos dias aumentando em 26% o salários dos deputados para ganhar a bancada e o apoio na aprovação destes projetos que retiram direitos conquistados em anos de luta e que nos da meras condições de sobrevivência. Racionaliza-se pelos regalos e excessos. Então começamos pelo corte dos salários dos políticos.
interessante sua reportagem sobre a necessidade de cortar gastos do Estado do Paraná. Mas porque será que foi esquecido de informar do auxilio moradia dos juízes e promotores que sai do bolso dos contribuintes. É fácil falar quando não conhece a realidade daquele que todos os dias estão na escola sem estrutura alguma, salas que já eram lotadas e agora mais ainda com o fechamento de turmas e aumento de numero de alunos para o nosso "querido desgoverno" economizar. Sim ele tem como economizar, diminuindo cargos comissionados, seu salários e as vantagens que possui como governador. Mas sempre é mais fácil colocar na mídia que os funcionários são o responsáveis pela crise do Estado e não ele como é um incompetente na administração do Estado. Primeiro conheça o que é verdade, antes de ficar falando como se nós professores fôssemos os responsáveis pela crise do Estado.