A corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, provocou urticárias no Judiciário e em especial de membros do Supremo Tribunal Federal (STF), ao dizer que haviam bandidos de toga no Brasil.
As reações mais violentas vieram do presidente do STF, Cezar Peluso.
O lava-roupa trouxe a público representantes das mais variadas extrações da esfera de poder.
Pois bem, o próximo capítulo da novela ainda não tem data definida, nem horário, mas vai acontecer durante a semana que começa dentro do Senado Federal.
Além de Eliana e Peluso, irá até a Comissão de Constituição do Senado o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante.
Leiam a propósito nota pendurada na coluna Notas Políticas da Gazeta do Povo deste domingo (2).
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Embate
A Comissão de Constituição e Justiça do Senado recebe na próxima semana os presidentes do STF, Cezar Peluso, e da OAB, Ophir Cavalcante, além da corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, para discutir a possibilidade de o Supremo limitar a competência do Conselho Nacional de Justiça de investigar e punir as faltas e crimes cometidos pelos juízes. O assunto é polêmico e divide a opinião de magistrados, mas os senadores defendem o papel fiscalizador do CNJ.
É lamentável que mais uma vez o próprio judiciário sai na frente da OAB.
O Presidente da OAB tem a obrigação de comparecer e falar em nome de mais de 1 milhão de advogados.
O CNJ é uma conquista constitucional e a tentativa de mudança já gerou polêmica e o Congresso já está com uma proposta de Emenda Constitucional EM DEFESA DO CNJ. Presidente da OAB OPHIR CAVALCANTE, essa conquista é também de toda a advocacia em DEFESA DO CNJ.