Em um post no Facebook, o jornalista Luiz Fernando Emediato relata que diversos projetos para controle da corrupção e fraudes no Ministério do Trabalho e Emprego (um dos ministérios que mais sofreram com escândalos no governo Dilma) foram engavetados após pressão do grupo ligado ao ex-ministro Carlos Lupi – inclusive os projetos que já estavam na Casa Civil, comanda na ocasião pela paranaense Gleisi Hoffmann (PT). “Tudo o que tínhamos planejado durante quase um ano no ministério – controle da corrupção e combate a fraudes, um novo modelo de qualificação profissional etc – foi para o lixo. Até o que já estava na Casa Civil, ocupada pela Barbie – perdão, pela Gleisi Hoffman”, lembra Emediato.
O jornalista fazia parte da equipe do ex-ministro Brizola Neto, que foi demitido após a presidente Dilma Rousseff ceder à pressão feita pela ala ligada ao PDT do ex-ministro Carlos Lupi, acusado de participar dos esquemas de corrupção no MTE. “Estávamos fazendo um bom trabalho, até um sujeito chamado Aloysio (sic) Mercadante convencer Dilma a tirar Brizola Neto para a turma do Carlos Lupi voltar. Voltaram. Menos de três meses depois os principais quadros do ministério foram presos”. completa Emediato.