No primeiro debate entre candidatos a prefeito de Curitiba promovido pela Rede Bandeirantes de Televisão, o peemedebista Rafael Greca lembrou ações quando prefeito (de 1993 a 1996) e mostrou que tem experiência para voltar a cuidar de Curitiba.
“A troca das ideias sempre traz a luz. O poeta alemão (Johann Wolfgang von) Goethe, no seu verso derradeiro disse ‘luz, mais luz, mais luz…’ eu quero luz, eu quero colocar luz sobre tudo em Curitiba”, disse Greca.
Durante três horas o candidato do PMDB respondeu perguntas dos entrevistadores e demais candidatos, e detalhou pontos importantes do seu plano de governo para Curitiba voltar a inovar.
Metrô aéreo, engenharia de trânsito, transporte coletivo com tarifa única, conclusão da Linha Verde, habitação social, liderança e inovação social, educação, saúde, entre outros temas foram abordados pelo candidato.
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Quero trazer luz sobre tudo em Curitiba, diz Greca, ao chegar para o debate na Band
“A troca das ideias sempre traz a luz. O poeta alemão (Johann Wolfgang von) Goethe, no seu verso derradeiro disse ‘luz, mais luz, mais luz…’ eu quero luz, eu quero colocar luz sobre tudo em Curitiba”.
A declaração é do candidato a prefeito de Curitiba pelo PDMB, Rafael Greca, ao chegar agora pouco na Rede Bandeirantes de Televisão, para o primeiro embate entre os prefeituráveis das eleições de 7 de outubro próximo.
Em entrevista a imprensa, Greca fez questão de ouvir uma frase que só foi confirmada na convenção do PMDB, no final de junho.
“Olha, nem acredito que sou candidato. Me chama de candidato. Tive que vencer um primeiro turno de eleição enfrentando o partido que está no poder que tentou cooptar o meu PMDB”, disparou o peemedebista, ao lado da vice Marinalva da Silva.
“Mas agora eu sou candidato, consegui o que precisava para voltar a cuidar de você, Curitiba. Me aguardem, vem as ideias, vai pulsar forte o coração e nós vamos colocar este debate em alto nível com a grandeza que esta cidade merece”, completou Rafael Greca.
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“Curitiba precisa de engenharia de trânsito”, diz Greca
Ao responder pergunta sobre mobilidade urbana, o candidato a prefeito de Curitiba pelo PMDB, Rafael Greca, disse, nesta quinta-feira, 2, no debate eleitoral promovido pela Band, que a capital paranaense precisa de engenharia de trânsito e de tráfego. “O problema é que o trânsito deixou de ser serviço público, para se transformar em negócio”, disse Greca.
Segundo ele, o grande problema de mobilidade ou circulação, refere-se ao “ir e vir” do trânsito e o mau aproveitamento da geografia urbana da cidade. “Não estão utilizando com máxima eficiência os 4 mil quilômetros de ruas, muito menos os 1,785 mil quilômetros de linhas de ônibus”, ressaltou o candidato.
Greca destacou ainda a necessidade de promover vários ajustes para aliviar o fluxo do trânsito na capital com várias ações específicas, como a sincronização e o fim dos semáforos de três tempos, o fim dos radares “caça-níqueis”, chamado pelo candidato, substituídos por lombadas eletrônicas, a instalação de passagens de níveis nas trincheiras na extensão da Linha verde.
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“Vamos terminar a Linha Verde sem vender o solo urbano na Bolsa de São Paulo”
A crítica é do candidato a prefeito pelo PMDB em Curitiba, Rafael Greca, que participa, neste momento, do debate eleitoral 2012, na Band.
“Era para fazer 20 quilômetros, fizeram nove. Era para fazer 15 trincheiras, fizeram duas. E parece que a ‘cachoeira’ de corrupção lá de Brasília cavocou e devorou dinheiro da Linha Verde, porque a construtora Delta andou por aqui. Então, se nós pensamos em fazer um metrô, nós temos primeiro que terminar a Linha Verde”, disse Greca.
Segundo ele, “é preciso ainda avançar na cidade de todos os mecanismos para se defender da maldição do trânsito. Desde que aquele radar com imagem corrompida não disse quem matou o menino Yared e o menino Almeida, reparem: é bioarticulado matando gente, é desastre toda a semana, é mulher vomitada para fora do tubo. Tá difícil a vida do trânsito. Até o secretário de Trânsito ( ex-secretário de Trânsito de Curitiba, advogado Marcelo Araújo) teve a carteira cassada”, concluiu Greca.
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“Investir em habitação social nos dá alegria”, diz Greca
Ao comentar o tema habitação, no debate promovido pela Band, o candidato do PMDB a prefeitura de Curitiba, Rafael Greca, disse que a prefeitura precisa priorizar a construção de casas populares para as famílias mais humildes.
“O que me dá muita vontade de voltar a ser prefeito é investir em habitação social porque isso nos dá alegria.
Greca, que é ex-presidente da Companhia de Habitação do Paraná (COHAPAR), questinou ainda a qualidade das casas construídas pela atual gestão da COHAB, autarquia municipal responsável pela questão da moradia.
“Tive a alegria de ser prefeito e ter feito a consolidação do Bairro Novo, da Gleba da Ordem, das Moradias Santa Rita, das Vilas de Ofício a ponto da minha prefeitura merecer, em 1996, o Prêmio do Habitat, das Nações Unidas por ser a prefeitura no Brasil e no Mundo que mais investia em moradia e qualidade de vida das pessoas”, ressaltou
“Governo precisa ser para quem mais precisa”, finalizou o candidato
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“Vou implantar a tarifa única de transporte”, diz Greca
O candidato a prefeito de Curitiba, Rafael Greca, disse que pretende melhorar a qualidade de atendimento da rede de transporte interbairros. Para isso, Greca disse que vai implantar a tarifa única de transporte ao abrir a bilhetagem por tempo de viagem. “É fundamental a cidade investir não só nas vias para os automóveis individuais, mas no transporte coletivo”, disse o candidato.
Greca disse ainda que é preciso avançar em um novo modal de transporte. “Se a Dona Dilma (Rousseff, presidenta), nos mandar, mesmo R$ 1 bilhão de reais, nós temos que negociar uma solução que não seja esdrúxula, que não se arraste por 30 anos, 40 anos”, disse Greca, ao se referir ao tempo previsto de execução do projeto do metrô, em Curitiba.
E completou: “Eu acho que o metro aéreo é muito melhor que o enterrado, e sempre na visão do metropolitano. Por exemplo: Faremos a ligação de Araucária, Curitiba, Colombo ou Campo Largo, Curitiba, São José dos Pinhais. Não podemos fazer o metrô só no Pinheirinho até o centro, em 12 quilômetros, mas dá para fazer até 75 quilômetros com o mesmo dinheiro”.
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A solução dos problemas sociais está na educação, diz Greca
Ao responder uma questão sobre a educação dedicada a pessoas portadoras de deficiência, o candidato a prefeito, Rafael Greca, falou sobre ações implantadas em sua primeira gestão (1993-1996) e sobre os planos para a educação em geral.
“A minha proposta para a educação especial é continuar o que eu já comecei. Quem fez a Escola Helena Antipoff fui eu. É com grande alegria que eu vejo que o prefeito mantém este equipamento.” disse.
“Tratar de maneira especial os que tem necessidades especiais é um dever da cidade. A questão do carinho, do apoio, da promoção e da reabilitação para as crianças com necessidades especiais pede que a gente suplique até ao governador Beto Richa que dinamize rapidamente o Hospital Carolina Xavier voltado para a reabilitação de pessoas com deficiência física, que está meio que patinando alí no bairro do Cabral” ressaltou.
Para o peemedebista, a visão da educação especial deve ter a mesma importância da educação normal.
“Os professores precisam ser apoiados. Temos de dar a todas as escolas especiais o máximo de apoio que pudermos e não só as escolas especiais públicas , mas as escolas especiais que são conveniadas com a prefeitura e que precisam ser suportadas e apoiadas” disse.
Ainda de acordo com Greca, a educação é a solução para a grande maioria dos problemas sociais, pois ela possibilita as pessoas novos rumos de vida.
“A questão da educação de abrir um horizonte para as pessoas, ela pede o máximo esforço da sociedade pois grande solução dos problemas sociais, no meu ponto de vista, está, na causa da educação” disse.
‘A cidade não precisa ser governada, a cidade precisa ser educada” finalizou o candidato.
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“A cidade só melhora quando a inovação é no campo social”, diz Greca, ao relembrar projetos sociais
Ao falar sobre projetos sociais, o candidato a prefeito de Curitiba pelo PMDB, Rafael Greca, relembrou, nesta quinta-feira, no debate da Band, vários programas lançados por ele enquanto prefeito de Curitiba, entre os anos de 1993 a 1996. “Eu criei o Restaurante de R$ 1, embaixo do Viaduto do Capanema, depois deixei uma diretriz para o meu sucessor, o Taniguch (Cássio, ex-prefeito de Curitiba), de fazê-lo, em todas as Ruas de Cidadania”, disse.
E completou: “Foi aberto Restaurante de R$ 1 na Rua da Cidadania da Matriz, e, agora, o prefeito Luciano Ducci está abrindo Restaurante de R$ 1 na periferia, mas a ideia veio do meu coração, do meu entendimento, de que nós temos que usar o poder público, para diminuir as desigualdades, para criar oportunidades para todos”, disse.
Greca disse ainda que “eu me ocupei da mortalidade materno infantil. No dia 29 de março, de 1993, eu lancei o Nascer em Curitiba Vale a Vida, com meu secretário de Saúde, Armando Raggio, que depois, em 1999 foi chamado do Programa Mãe Curitiba. Eu tenho orgulho de ter ajudado, a dar o primeiro passo, com a construção, inclusive, da maternidade do Bairro Novo, para diminuir a mortalidade materno-infantil. Eu me ocupei da Fundação de Ação Social, dinamizando a Fazenda Solidariedade, com os educadores de rua e com um grande programa de ação social, que foi a expressão de amor da minha Margarita (Sansone, mulher de Greca) pelo nosso povo”.
Disse ainda: “As valorosas servidoras e os valorosos servidores da FAS, lembram, desse bom tempo. Aliás, eu tive a alegria outro dia em reencontrar uma menina da República de Meninas Esperança, que hoje é uma mãe de família, que foi resgatada da droga, da dependência e da violência, e que hoje é caixa da farmácia Nissei, casada com um empresário (…) ela estava numa festa e me veio agradecer”.
Por fim, completou: “A cidade não melhora com a compra de equipamentos, a cidade só melhora quando a inovação é no campo social”.
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A Prefeitura deve investir no processo social”, avalia Greca
Ao responder pergunta sobre o problema da desigualdade social na capital paranaense, o candidato a prefeito de Curitiba pelo PMDB, Rafael Greca, disse, no debate eleitoral 2012, promovido nesta quinta-feira, 2, pela Band, que o essencial é a “Prefeitura (de Curitiba) investir no processo social na cidade”.
Segundo Greca, o município deve trabalhar para diminuir a desigualdade social e para contrapor, promover a geração de igualdade de oportunidades para todos. Disse Greca: “Porque os ricos não precisam de governo. Quem precisa de governo são os mais necessitados. Claro que nós, cobrando o IPTU dos mais ricos, também nos vamos ocupar deles, dos médios, de toda a população. Serei prefeito da cidade inteira, mas darei uma atenção especial para diminuir a desigualdade social”.
O candidato fez uma analogia à filosofia cristã de São Francisco de Assis para combater o problema da desigualdade social: “Vamos usar o método de São Francisco de Assis. Cada dia faremos um pouquinho, e, no fim, nós teremos feito o impossível. Vamos usar o coração de São Francisco de Assis, nos ocupar dos nossos irmãos, que mais precisam”.
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Um prefeito deve se ocupar da organização das forças do bem, diz Greca
A frase é do candidato a prefeito de Curitiba pelo PMDB, Rafael Greca, ao apontar alternativas para qualificar o modelo de segurança pública na capital paranaese, no debate eleitoral 2012, na Band. Segundo Greca, as “forças do bem” são basicamente as ações unificadas de segurança das polícias Federal Civil, Militar e a Guarda Municipal.
“O prefeito tem que se ocupar, basicamente, da coordenação e organização das forças do bem, que precisa dobrar o salário, dobrar o contingente e melhorar o armamento, porque o armamento está muito defasado”, disse Greca.
E completou: “É fundamental que o prefeito, o bom prefeito, zele pela cidade, guarde a cidade. Eu vou me empenhar profundamente na ideia da segurança, na cooperação das autoridades, que têm a missão constitucional de policiar a cidade e na valorização da Guarda Municipal”.
O candidato do PMDB destacou ainda a importância de “usar também todas as energias da cidade para ocupar os jovens, para não perdê-los para as drogas e para o crime, através da alegria da vida, e não para o caminho da morte”.
Ainda sobre a questão da segurança pública, disse Greca: “O melhor chefe de polícia não pode prescindir de um bom prefeito. O prefeito tem, no sentido da tolerância zero, evitar que a cidade entre em decadência, pareça insegura, fique escura, com ruas sem saída, com barulho na rua, pois barulho alto, é sinal que não há ordem”, analisou Rafael Greca.
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Greca fecha debate lembrando a luta dentro do PMDB para garantir a candidatura
O último bloco foi reservado para os candidatos abordarem um tema de preferência dele. Rafael Greca, candidato do PMDB, abriu recordando a luta que travou para vencer a convenção do partido, contra a ingerência de fortes interesses. Leia a íntegra da manifestação de Greca:
“Como é que você tem coragem de se lançar candidato num partido dividido, disputado pelos donos do poder, contra a máquina do PT e do Governo Federal? Contra a máquina do PSDB e do Governo Municipal? Você que nem ganhou a última eleição para deputado estadual, como é que você tem esta coragem?
Tenho esta coragem porque tudo vale a pena quando a alma não é pequena. Tudo vale a pena pela cidade da gente. Tenho esta coragem porque fui o único prefeito de Curitiba, dos últimos, ou dos ainda vivos, que não teve direito a reeleição. Eu não tive o direito a reeleição.
Então, eu quero usar as Ruas da Cidadania como eu sonhei usá-las com vocês. Quero reabrir e reacender os Faróis do Saber, as primeiras lan-houses públicas do Brasil e bibliotecas de bairro com módulo de segurança, como eu sonhei com vocês.
Dos vinte parques da cidade, dez fui eu que abri e inaugurei. Eu quero fazer outros cinquenta parques. Eu quero estar com você. Eu não quero ser o prefeito da Copa do Mundo. A Copa do Mundo será boa se ela for boa pro povo que vive aqui. Uma cidade só serve para ser visitada se for boa para seu povo.
Eu quero ser o prefeito de Curitiba. O seu prefeito com a cabeça e o coração servindo você. Quero tomar nas mãos a cidade amada e transformar toda a poesia do meu sentimento de amor pela cidade numa obra transformadora, renovadora.
E quanto mais pobre for a minha campanha , mais singela, mais rica será a nossa prefeitura.”