Começou agora pouco, no Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná, a conferência “Reforma Política Já!”, promovida pela Comissão Especial de Reforma Política da Câmara dos Deputados.
A iniciativa, que será levada também a outras capitais, visa oferecer aos brasileiros a oportunidade de participar efetivamente da discussão relativa à reforma política.
Participam do ato a senador Gleisi Hoffmann (PT-PT), os deputados federais paranaenses Dr. Rosinha (PT) e Sandro Alex (PPS), os deputados estaduais Tadeu Veneri (PT), Rasca Rodrigues (PV) e Ademir Bier (PMDB).
A conferência reúne ainda autoridades, advogados e representantes da sociedade civil organizada.
Mesa diretora da conferência
Conferência conta com um bom público
Muitas mulheres estão na Assembleia defendendo suas propostas com faixas e cartazes
Advogados, promotores e autoridades presentes no ato
É importante a participação da sociedade para a tal propalada reforma política; lembrar que as mulheres são importantes nesse cenário haja vista que a lei determina que 30% (trinta por cento) dos candidatos a vagas eleitorais sejam para as mulheres. Ocorre que não basta apenas esse percentual é necessário que os partidos políticos que em sua maioria forma uma diretoria executiva masculina apoiem as mulheres filiadas não apenas com palavras mais com atitudes, logística dando a mesma participação que o candidato masculino.
Outro detalhe que precisa ser ressaltado não basta ser mulher ou esposa do fulano de tal, são importantes ideias próprias sem ser marionete de um marido que foi “ex” isso ou aquilo outro e estando fora do cargo quer manipular a mulher a fazer do jeito dele. Assim não dá. Mulher possui cérebro e dinamismo já comprovado, consegue fazer uma série de coisas ao mesmo tempo, já o homem por sua estrutura cerebral consegue no máximo duas atividades simultâneas.
a legislaçao nao diz que é 30% das vagas para as mulheres ,mas sim que nenhum sexo pode ocupar mais que 70% das vagas no partido na ocasião de um pleito eleitoral. Assim sendo podemos ter 70 de mulheres e apenas 30% de homens na campanha em um partido ou coligação …diz ainda que caso não sejam preenchidos os 30% reservados para ambos os sexos ,as vagas remanescentes devem ficar vazias ,não podem ser prenchidas pelo outro.
não estou aqui pra ensinar nada a ninguem…só fiz a observação porque muita gente ainda não sabe desta lei e de sua interpretação.
A Lei 12.034, de 2009, alterou a redação da Lei 9.504 de “deverá reservar” para “preencherá”, ou seja, tornou obrigatório o cumprimento do dispositivo legal.
Vale ressaltar que juntamente com essa alteração, outras duas medidas foram aprovadas com o objetivo de fortalecer a participação política feminina: 10% do tempo de propaganda partidária (e não eleitoral – proposta essa rejeitada pelos parlamentares do sexo masculino) e a destinação de 5% dos recursos do fundo partidário para a formação política e o incentivo à participação feminina. Nenhuma delas foram cumpridas pelos partidos. A mobilização feita no ano passado pelos movimentos feministas, pela própria Bancada Feminina por gestoras públicas (reunidas na Comissão Tripartite para a Revisão da Lei de Cotas, sob a coordenação da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres) para a aprovação dessas e outras medidas (como a inclusão do quesito racial nas fichas de candidaturas; tempo de 30% mínimo para as mulheres nas propagandas eleitorais e partidárias; paridade nas candidaturas; e especialmente MULTA para os partidos que não cumprirem as cotas) foram rejeitas, para não dizer ridicularizadas pelos parlamentares do sexo masculino durante a tramitação da proposta. Ora, enquanto os partidos não compreenderem a participação das mulheres, bem como de outros segmentos da sociedade que sempre foram excluídos das instâncias de poder e decisão, como parte fundamental de uma democracia que se diz representativa, continuaremos vendo tal situação de impunidade. Impunidade essa que, infelizmente, os estados brasileiros – representados pelos tribunais eleitorais – tem sido conivente.
Drª Helena Nunes.
parabens pela inclusão da lei notexto “DRa”….
mas enquanto as mulheres não resolverem ocupar o espaço a que têm direito,não é reserva de espaço que resolve a situação.Gostaria de ve-las disputando um lugar (ou varios) no poder.Sou favoravel a isso,desde que não seja pra puxar saco do chefe(como algumas aqui em foz) .
Que elas usem da reserva e asim que chegarem lá ,lembrem-se quem as colocou,não façam como os homens eleitos,caso contrario,de nada adiantou.