As lutas históricas e que de alguma forma atrasaram o desenvolvimento sócio-econômico da fronteira com a Argentina, no Sudoeste do Paraná, foram destacadas nesta quarta-feira (16) na tribuna da Assembleia Legislativa pelo deputado Caíto Quintana. Na avaliação do líder do PMDB, a localização geográfica da microrregião, tem sido fundamental para estes entraves.
“O município de Capanema, ao longo da sua história têm tido entraves em seu desenvolvimento em razão de estar situado por um lado com a República da Argentina e por outro lado com o Parque Nacional do Iguaçu”, disse Caíto Quintana.
No pronunciamento, o deputado listou os principais entraves que atrasaram nas últimas décadas o desenvolvimento da região. Entre os itens estão o atraso na integração com a Argentina, o fechamento da Estrada do Colono, a suspensão da extração de areia no rio Iguaçu e o atraso no início das obras da Usina do Baixo Iguaçu.
PRIMEIROS ENTRAVES – Para Caíto, um dos primeiros fatores que prejudicou o avanço do Sudoeste, na região de fronteira com a Argentina, foi à proibição da extração de areia no rio Iguaçu. “Na sequencia tivemos sérios abalos com o fechamento da Estrada do Colono, que inexplicavelmente, até hoje, encontra-se em discussão na Justiça”.
A Estrada do Colono foi fechada na década de 1980, pela força de ambientalistas, sob o argumento de que a via dividia o Parque Nacional do Iguaçu. “Só que a estrada existia antes da formação do Parque. O fechamento foi uma ruptura na ligação do Oeste com o Sudoeste do Paraná, feita pelos pioneiros”.
NOVA USINA – O atraso nas obras da Usina do Baixo Iguaçu, projetada para ser construída no rio Iguaçu, próximo ao Parque Nacional do Iguaçu, também foi destacada pelo deputado. “O projeto já está licitado e homologado, mas que está paralisado há dois anos e que está na pendência de discussões se atinge ou não atinge o meio ambiente na área”, informou.
De acordo com Caíto, a usina tem todos estudos concluídos e, “inclusive, vai contribuir com a preservação do parque, com o fluxo das águas e com corredores de biodiversidade, no entanto está lá paralisada”.
LIGAÇÃO INTERNACIONAL – O deputado também lembrou a ligação rodoviária de Capanema com Andresito (Argentina), construída no governo de Roberto Requião. “Posteriormente ela foi transformada em ponte internacional, já homologada pelo governo da Argentina e pelo governo do Brasil”.
“Só que até hoje não conseguimos autorização para poder fazer importação e exportação, com passagem de produção do Paraná para Misiones ou do Brasil para a Argentina”, completou Caíto Quintana.
EDUCAÇÃO – O líder do PMDB foi à tribuna para destacar o ato da presidenta Dilma Rousseff (PT), que autorizou esta semana a construção de sete Institutos Federais de Educação Tecnológicas no Paraná, sendo um em Capanema. A iniciativa representa um resgate na questão de educação, principalmente em regiões mais afastadas dos grandes centros do Paraná.
“Estes institutos darão condições a centenas de jovens de estudarem em escola profissionalizante de nível médio”, informou. Para Caíto, a boa qualificação do corpo docente possibilita que num curto espaço de tempo as estruturas possam ser elevadas a qualidade de formação em nível superior.
Porque este blog não faz uma reportagem investigativa sobre os cartórios da família Quintana?
Vê se publicam desta vez, é terceira vez que posto esta nota:
O seo Caito Quintana nunca participou de luta histórica alguma, nem no Sudoeste nem em lugar algum.
A única luta que eu sei que ele travou de 1978 para cá, foi lutar para conseguir cada vez mais cartórios para seus familiares. Disto ele entende.
Manda o Caito mentir noutra freguesia, somos contemporâneos na política e nunca vi ele lutar em nenhum momento e em nenhum lugar.
Ele que vá mentir prás negas dele.
E tenho dito.