Por Mario Akira, no Bem Paraná:
O debate promovido pela APP-Sindicato nesta manhã deu mostras do que será a campanha nas próximas três semanas. Todos foram para o ataque, e com sede. Os momentos mais quentes foram protagonizados pelos dois principais concorrentes nestas eleições. Osmar Dias e Beto Richa, que não deixaram de trocar farpas quando possível.
Richa, fez alusões sobre Osmar ser um homem autoritário e ainda tentou relacioná-lo ao governo do irmão, Álvaro Dias (PSDB), quando do episódio do ataque aos professores pela cavalaria da Polícia Militar durante uma manifestação em 1988. Em resposta, Osmar chamou Richa para o debate nos dias de hoje e, que se Richa quisesse, ele que fosse discutir com o Álvaro.
Em outro momento, os dois trocaram acusações sobre quem teria traído a antiga coligação, que em eleições passadas colocou os dois no mesmo palanque.
Osmar lembrou do episódio onde Richa chamou alguns professores de laranjas podres. Richa respondeu dizendo que o senador fazia um discurso de bom moço, diferente do seu histórico de pessoa autoritária. Osmar devolveu afirmando que jamais tomaria a atitude de ameaçar punir alguém só por ser contra ele hoje.
Mas quem imaginou que o embate ficaria apenas entre Osmar Dias e Beto Richa, viu Avanilson Araújo (PSTU), Amadeu Felipe (PCB), Paulo Salamuni (PV) e Luiz Felipe Bergmann (PSol) aproveitarem o tempo que não têm na rádio e TV para tecerem sérias críticas aos outros dois candidatos. Richa foi chamado de privativista. Osmar de defensor do agronegócio.
Apesar de seguir uma fórmula que não permitia perguntas mais diretas entre os candidatos, o debate promovido pela APP foi com certeza o mais quente realizado até o momento.
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