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Município do noroeste-PR confirma epidemia de dengue

Mosquito sucking blood on human skin with nature background

 

Boletim Epidemiológico semanal divulgado nesta terça-feira (24) pela Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa), informa que o município de Inajá, na região noroeste, é o primeiro do Paraná a confirmar epidemia de dengue desde 28 de julho, quando teve início do novo ciclo da doença. Outras oito cidades estão em estado de alerta.

Os municípios em alerta para a dengue são: Uraí, Santa Izabel do Ivaí, Florestópolis, Jesuítas, São Carlos do Ivaí, Floraí, Indianópolis, e Flórida.

Além disso, os dados atualizados apontam para dois casos confirmados de febre chikungunya, em Araucária e Maringá. No entanto, são dois registros importados de estados da região nordeste do Brasil.

Em uma semana, os casos confirmados de dengue avançaram 28%. Segundo o boletim divulgado nesta quarta-feira, o Paraná tem 454 registros da doença, contra os 354 da semana anterior.

São mais de 4 mil notificações em 22 regiões de saúde. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, os dados são referentes ao período entre 28 de julho e 23 de setembro.

O levantamento das autoridades de vigilância sanitária alerta que 77,5% dos criadouros estão em imóveis residenciais e comerciais. São considerados potenciais criadouro do mosquito Aedes aegypti todos os recipientes e objetos que possam acumular água parada, como por exemplo pneus e garrafas plásticas.

Dengue

O mosquito é o responsável pela transmissão da dengue e de outras doenças, como zika e febre chikungunya.

Primavera e o aumento de criadouros

“A primavera indica dias quentes e chuvosos. Esse é um clima propício para o aumento do número de criadouros e, consequentemente, de pessoas contaminadas”, destacou a coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte.

O secretário estadual da saúde faz um alerta à população para evitar novos municípios em epidemia. Ele reforça que o combate à doença deve ser uma missão diária, destruindo focos de proliferação do mosquito Aedes aegypyti.

“Precisamos deixar os quintais e terrenos livres de recipientes que acumulam água e lixo”, reforçou o secretário Beto Preto.