De janeiro a junho deste ano as empresas de transporte coletivo de Curitiba pagaram mais de R$ 660 mil à Urbs, provenientes de multas aplicadas. O vice relator da CPI da Câmara Municipal, Valdemir Soares (PRB) já havia pedido por duas vezes este documento. Agora aguarda os valores descontados pelas empresas de ônibus da folha de pagamento de seus funcionários.
O valor recebido pela Urbs foi repassado ao parlamentar pelo diretor do órgão, Rodrigo Binotto Grevetti, que foi ouvido sob juramento de dizer a verdade na reunião desta quinta-feira (01). Ele explicou que a Urbs autua as empresas, que é com quem ela mantem correlação e “que são as empresas que têm vínculo com seus funcionários”.
Entregou as relações com a todos os autos de infração emitidos também no período de janeiro a dezembro 2012 com dados em quilômetros e em reais, que resultaram em R$ 407 mil, pagos à Urbs. Junto a esses documentos, passou à CPI dados dos autos cancelados, além das infrações saneadas, nas quais as empresas demonstraram à Urbs adoção de alternativas como cursos ou medidas alternativas. Até então os números das multas aplicadas no período de janeiro a dezembro de 2012, tinham sido entregues pela Urbs, porém com infrações de excesso de velocidade entre outras, calculados em quilômetros e não em reais, faltando detalhes de informações.
Na última semana o representante do Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), Sacha Reck não conseguiu nomear as empresas que foram multadas. Ele pediu, na oportunidade, para apresentar os documentos referentes à solicitação hoje. O advogado, acusado de participar de licitação fraudulenta no transporte público do Distrito Federal alegou, no penúltimo encontro, que há muitas inconsistências na aplicação das multas. Comentou a situação em que uma empresa foi multada porque o ônibus estava a 127 km/h e que de acordo com consultor da Volvo, que fabrica o ônibus, o motor do veículo trava com 90km/h.
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