O deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) destacou nesta terça-feira, 16, que dos 225 projetos de pesquisa da Uenp, 125 são coordenados por mulheres, com predominância nas áreas de saúde, ciências agrárias e humanas. Além disso, dos 71 grupos de pesquisa da universidades junto ao CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), 31 deles têm mulheres como líderes nas diversas áreas do conhecimento.
São dados que evidenciam, segundo Romanelli, a importância das mulheres no ensino e pesquisa da Universidade Estadual do Paraná e nas outras seis universidades públicas estaduais. O deputado afirma ainda que a mulher paranaense a cada dia ocupa mais posições de destaque em todos os setores da economia e da produção de conhecimento. “Como formulador e defensor de políticas públicas direcionadas para melhoria da qualidade de vida, entendo que as mulheres sempre melhoram a vida da família, comunidade, estado e país”.
Segundo professora Vanderléia Oliveira, pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, do conjunto de quatro patentes registradas pela Uenp, um dos projetos é de uma pesquisadora, além do fato de que também é de uma mulher a única bolsa produtividade obtida junto à Fundação Araucária e, das três bolsas Produtividade do CNPq, duas foram conquistadas por mulheres.
“A mulher é atuante e grande responsável pelo excelente desempenho da Uenp e dos indicadores de desenvolvimento do ensino superior. É expressiva a participação feminina em comitês, grupos de trabalho e comissões ligadas diretamente às ações normativas e de acompanhamento da pesquisa e da pós-graduação, o que demonstra o envolvimento e colaboração com as políticas institucionais”, aponta Romanelli. Segundo a Uenp, as mulheres representam 47,88% de participação em comitês, grupos de trabalho e comissões de pesquisa e pós-graduação.
Participação – Romanelli enfatiza ainda que a participação das mulheres em diferentes setores da instituição é significativa. Um dos exemplos é o trabalho desenvolvido pela reitora Fátima Padoan, que atua para manter a igualdade de gênero e as mesmas condições de participação na administração da Uenp.
Nos 73 cargos de direção e coordenação de cursos na universidade, 38,72% são ocupados por mulheres, em diferentes setores. Para a reitora, os números são capazes de traçar um panorama em que as mulheres se destacam e participam ativamente da construção da universidade e de uma sociedade mais justa e equilibrada. “Que as barreiras desconstruídas a cada dia, em um futuro, tornem as políticas de inclusão tão necessárias hoje, sem razão de existir”.
O deputado defende ainda que a mulher tenha maior participação na política e que possa ocupar cargos de gestão, com uma rede de apoio e de divisão igualitária de afazeres e responsabilidades. “Precisamos assumir tarefas que sempre são realizadas pelas mulheres e deixar de rotular as colegas de trabalho quando se posicionam e têm pensamentos contrários aos dos homens. Vamos voltar nosso olhar para a composição da equipe de trabalho e das oportunidades oferecidas, com igualdade”.
Protagonismo – Para Romanelli, a Uenp tem desenvolvido atividades que enaltecem e destacam o protagonismo da mulher. Assim como em outras universidades, a mulher exerce papel fundamental nas atividades de ensino e pesquisa, para que as instituições de ensino superior possam desenvolver a missão a que se propõem na sociedade.
“A Uenp faz parte deste processo. Hoje, as mulheres representam 44,66% dos professores. Nos dois programas de iniciação científica, 48,38% e 59,09% dos projetos são de mulheres. Entre os estudantes dos programas, 75% e 82%, respectivamente, são do gênero feminino”, diz Romanelli
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