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Mulheres aproveitam a Copa para se inserir em mercado de trabalho antes tipicamente masculino

A menos de um ano do início da Copa do Mundo no Brasil, uma das áreas que devem ter uma grande demanda no mercado de trabalho é a de segurança. Segundo especialistas, cerca de 50 mil pessoas devem ser contratadas para trabalhar na área de segurança durante o período. E quem pensa que essa é uma profissão dominada pelos homens, se engana. A demanda de procura por esse curso na escola de segurança Hunter’s, por exemplo, é de 25% de mulheres no total de inscritos.

Para trabalhar em eventos como esse é necessário além de ser vigilante, ter cursos específicos de segurança em grandes eventos. O curso de capacitação para Segurança em Grandes Eventos é realizado conforme portaria da Polícia Federal, publicada em dezembro de 2012. O curso tem duração de 50 horas-aula e orienta vigilantes para atuação em eventos com público superior a 3 mil pessoas, tornando o profissional apto para agir no controle de acesso, gerenciamento de público, evitar tumultos, pânico, violência e a realizar contenções e escoltas.

“Além de reforçar a segurança nos recintos o profissional devidamente capacitado é um complemento também para a segurança pública”, destaca Selma Monteiro, gerente administrativa da Hunter’s Escola de Segurança. Ela ainda ressalta que o treinamento especializado e a presença de mulheres nos eventos são obrigatórios. “Homens não podem revistar mulheres, então há uma demanda crescente no mercado por essas profissionais”, diz.

A próxima turma terá início no dia 13 de novembro e dentre as disciplinas estão controle de acesso e gestão de multidões e manutenção de um ambiente seguro, harmônico e confortável. Uma outra turma também vai começar as aulas no final do mês. Para se matricular, é necessário ser aprovado nos exames médico e psicológico e ainda apresentar o Certificado de Formação de Vigilantes e demais documentos de acordo com os requisitos da portaria 3233/2012.