Um internauta, curioso que só ele, fuçou e encontro antigas postagens da primeira-dama de Curitiba, Márcia Fruet, em seu perfil no Twitter . Lá, assim como o marido prefeito Gustavo Fruet (PDT), ela mostra que um dia também crítica ferrenha do PT, da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) e assemelhados. As mensagens mostram uma postura muito diferente da adotada pela hoje presidente da Fundação de Ação Social e que causaria revolta nas esquerdas que apoiam Fruet e também o trabalho dito humanizador (sic) de Márcia na FAS.
Entre as pérolas da primeira-dama de Curitiba está a de Dilma como “guerrilheira” e “terrorista”, chegando a pedir inclusive que o Exército liberasse, aos eleitores, o arquivo sobre a petista na Ditadura Militar. Em outro tweetou, Márcia diz: “‘Dilma é a cara do Brasil’??? Eu me achava bem mais bonitinha…”.
O tom machista e de certa forma preconceituoso é visto ainda quando Márcia questiona se Dilma não estaria “mais gordinha”. O curioso é que a esposa de Fruet foi uma das principais apoiadoras de Dilma em 2014 e em 2012 bradava aos quatro ventos que em Curitiba, Dilma apoiava única e exclusivamente o marido.
Sobravam pauladas também para a senadora Gleisi Hoffmann, de quem Márcia e Fruet receberam apoio em 2012 e a apoiaram em 2014. Ao comentar sobre o “riso sínico” do petista Zé Eduardo Cardoso (Ex-ministro da Justiça), Márcia disse “Vi isso de perto com a Gleisi (falta de educação evidente)”.
Em outro momento, Márcia sugere algo sobre o financiamento da campanha de Gleisi ao Senado em 2010. “Aliás, digressão básica: alguém ai sabe quanto custou campanha da d. (sic) Gleisi (campanha + negociação com prefeitos=)?”
O Twitter hoje mostra que a esposa de Fruet mudou de opinião também sobre o Bolsa Família, programa de distribuição de renda. “Fico indignada quando Osmar, Lula, Dilma & cia falam que país desenvolveu por Bolsa Família. Nunca recebi e trabalhei muuuuuito pra crescer!”, disse em 2010. Já como presidente da FAS e apoiadora do governo do PT, a esposa de Gustavo Fruet tweetou: “Conheci muitas famílias que recebem o Bolsa Família e que, só assim, conseguiram se estruturar e sair do benefício. A maioria!”.