O MST resolveu afrontar o prefeito Gustavo Fruet (PDT) e se deu bem. Mais de 1,2 mil sem terras bloquearam a rua Dr Faivre e estão acampados em frente ao Incra. A mobilização faz parte da jornada nacional de lutas em defesa da reforma agrária. Durante a semana, movimentos sociais promovem manifestações por todo o país. Na sexta feira, (10) está previsto um ato nacional pela reforma agrária e em protesto ao governo Temer. As informações são da CBN Curitiba.
Diego Moreira, do MST, afirma que a ocupação reivindica melhorias para os acampamentos e assentamentos do Paraná. “Estamos no Paraná com 10 mil famílias acampadas, algumas há um ano e chegando em família que estão a mais de 16 anos acampadas. Outro tema é o desenvolvimento e assentamento, são mais de 20 mil famílias assentadas no Paraná e que precisam de infraestrutura e assistência
técnica”
“A ocupação começou nesta quarta feira e não tem data para sair dali. O único espaço do Incra ocupado pelos manifestantes foi a garagem. A grande parte da mobilização está na rua e nas calçadas.”
São dezenas de colchões, barracas, malas de pessoas que vieram de acampamentos e assentamentos de várias partes do estado, em cerca de 30 ônibus. A estrutura montada em poucas horas de ocupação impressiona.
São cerca de dez banheiros químicos e uma gigantesca estrutura de toras e lonas que serve de abrigo. Para organizar tudo isso, o movimento faz uma complexa divisão de tarefas.
“Então há setores, equipes e coordenações. Aqui nós temos a equipe de disciplina, equipe de infraestrutura, higiene e limpeza e a equipe de saúde. São várias equipes que funcionam simultaneamente na perspectiva de construir uma organização para que as pessoas possam fazer uma mobilização de forma pacifica e poder viver este momento de luta e mobilização.”
Foto: Ana Kruger
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