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MPs irregulares editadas por Dilma geraram despesa bilionária em 2015

MPs irregulares editadas por Dilma geraram despesa bilionária em 2015

Entre os 19 novos indícios de irregularidades encontradas nas contas de 2015 da presidente afastada Dilma Rousseff, o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União classifica como “grave” a edição de quatro medidas provisórias que criaram gastos extras de R$ 49,6 bilhões no ano passado. As MPs não levaram em conta os critérios de urgência necessários à suas proposições pela presidência da República. Esses indícios podem resultar, mais uma vez, na rejeição das contas de Dilma pela Corte. Por isso, o deputado federal Daniel Coelho (PSDB-PE), afirma que o PT deixou um sério problema para a economia do país.

“A crise econômica que estamos vivendo acontece em decorrência dessa irresponsabilidade fiscal, da maneira como os recursos têm sido utilizados, sem nenhum tipo de compromisso com a estabilidade econômica do país. A presidente sofreu afastamento, mas a população brasileira infelizmente vai ter que pagar ainda por um bom prazo essa herança que o PT deixou para o país”, declarou.

O parecer conclui que a abertura de créditos, novamente sem autorização legislativa, viola a Constituição, a lei orçamentária, a Lei de Responsabilidade Fiscal e as normas do direito financeiro. Tal irregularidade é um dos motivos pelos quais Dilma sofre hoje um processo de impeachment, que está em tramitação no Senado. Para Daniel Coelho, houve uma transgressão continuada dessas regras, o que explica o prejuízo bilionário nas contas públicas.

“Existe aí um formato repetido de responsabilidade fiscal que foi agravado nos últimos anos, mas que marca pelo menos a segunda metade da era do PT no governo. Inclusive agora com um déficit para o fim desse ano de 170 bilhões, que é apenas uma amostra do rombo que o PT deixou para o Brasil”, acrescentou o deputado.

O TCU deverá julgar, nesta quarta-feira, as contas de 2014 da petista, na qual constam as polêmicas “pedaladas fiscais”, manobras que somaram R$ 40 bilhões de reais de repasses em atraso para instituições financeiras.