Do Blog do Zé Dirceu:
Nas 40 páginas não protegidas por sigilo – das 1.239 que compõem a ação civil pública por improbidade administrativa – os procuradores do Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul acusam a governadora Yeda Crusius e seus oito auxiliares e aliados políticos denunciados na mesma ação, de receber "parte dos recursos financeiros escoados do Erário" pela quadrilha que desviou R$ 44 milhões do DETRAN gaúcho.
A ação civil por improbidade administrativa contra a governadora e as outras oito pessoas – entre as quais, seu ex-marido, Cláudio Crusius – classifica o grupo ligado ao Palácio Piratini (sede do governo do Rio Grande) como “organização criminosa” e sustenta: “os réus participaram ativamente da prática de expressiva fraude."
Em um dos trechos tornados público, o documento relata que lobistas e prestadores de serviços entregavam parte do dinheiro diretamente aos gestores públicos responsáveis pela contratação, além de “outras personalidades políticas com forte domínio e influência na continuidade do esquema fraudulento, especificamente os ora demandados". (Leia mais)
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