O atacante Santiago Damián García Correa, mais conhecido como Morro García, foi encontrado morto com um tiro no peito na manhã deste sábado (6), em Mendoza, na Argentina.
Morro García tinha 30 anos e as investigações iniciais da polícia local apontam que o centroavante cometeu suicídio.
Atualmente, Morro García estava afastado dos treinos e demais atividades no Godoy Cruz, clube que defendia na Argentina.
Com a equipe desde 2016, o atacante se tornou o maior artilheiro da história do time no Campeonato Argentino com 51 gols marcados, sendo fundamental na campanha do vice-campeonato nacional em 2018.
No Brasil, o atacante se notabilizou por ser uma das maiores contratações da história do Athletico-PR. Em 2011, o atleta foi contratado junto ao Nacional de Montevidéu por R$ 7 milhões, mas anotou apenas dois gols em 18 jogos com a camisa rubro-negra.
A carreira de Morro García foi marcada por polêmicas, como por exemplo, o doping e suspensão de dois anos após uso de cocaína enquanto jogava no Nacional em 2014.
Ainda pelo Nacional, o atacante se envolveu em uma briga no clássico contra o Peñarol, chegando a ser preso por uma noite e sendo punido com três meses de suspensão do futebol e proibição de sair do Uruguai por seis meses.
Nas redes sociais, o Godoy Cruz lamentou a morte do atleta agradecendo “as tantas alegrias ao povo tombino” e que ele conseguiu “ser tudo o que uma pessoa deseja quando segura uma bola”.
O Athletico-PR também emitiu nota lamentando a morte de Morro García e desejando forças para os amigos e familiares neste momento difícil.
Já o presidente do clube, Mario Celso Petraglia, se pronunciou nas redes sociais não para lamentar o ocorrido, mas para mencionar a dependência química do atleta e como economizou dinheiro do clube com a devolução do atacante ao Nacional. Mais tarde Petraglia excluiu a postagem, culpou a ‘interpretação de texto’ dos leitores e pediu desculpas.