A ideia pintar muros com a frase “Diga não à facção”, para destacar que detento pode perder benefícios se tiver vínculos com organizações
O Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Depen (Departamento Penitenciário Nacional), vai lançar a campanha “Diga não à facção” na próxima semana.
A ideia é pintar muros e colar adesivos nos presídios para destacar que, pela Lei Anticrime (Lei nº 13.964), o preso que mantém vínculo com organização criminosa durante o cumprimento da pena não obtém benefícios como progressão de regime ou livramento condicional.
No fim de janeiro, o ministério lançou no site a lista dos criminosos mais procurados do Brasil em seu site. A iniciativa faz parte das ações de combate ao crime organizado determinadas pelo ministro Sergio Moro, com o apoio de agentes de segurança pública federais e estaduais.
O ministro defende o endurecimento da legislação para punir crimes violentos, como homicídios e outros cometidos por organizações criminosas. Ele tem se pronunciado pelas redes sociais sobre o tema.
Segundo Moro, 342 criminosos perigosos foram transferidos aos presídios federais em 2019. “Ao final do ano, eram 624, recorde histórico. Pela lei anticrime, todas as conversas com visitantes são gravadas, o que reduz a possibilidade do envio de ordens para a prática de crimes lá fora”, disse Moro, em post no final de janeiro quando passou a vigorar a lei anticrime.
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