O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a Polícia Federal a acessar dados de uma investigação do Facebook que resultou na remoção de contas ligadas ao PSL e a gabinetes da família Bolsonaro das redes sociais.
A decisão está em sigilo e foi tomada na semana passada em dois inquéritos do STF: no que apura a organização e financiamento de atos antidemocráticos e no que investiga ataques a ministros da Corte e disseminação de notícias falsas. Procurado, o Facebook disse que não vai se manifestar.
A empresa tirou do ar 35 contas, 14 páginas e 1 grupo no Facebook, além de 38 contas no Instagram.
De acordo com o Facebook, os responsáveis pelos materiais removidos tentavam ocultar suas identidades.
Mesmo assim, as investigações encontraram ligações entre as páginas e pessoas associadas ao PSL e aos gabinetes do presidente Jair Bolsonaro; dos filhos dele, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos -RJ); e de Anderson Moraes e Alana Passos, ambos deputados estaduais pelo PSL no Rio de Janeiro.
A empresa não divulgou a relação dos perfis e do grupo removidos, mas, em imagens que usou como exemplo dos conteúdos derrubados, é possível ver as páginas no Facebook “Jogo Político” e “Bolsonaro News”.
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