Aroldo Murá
Não há data definida, e os detalhes sobre essa boa nova são ainda escassos. As fontes oficiais pouco vazam sobre o assunto. Mas o que a coluna pode informar, com absoluta certeza – e com base em restritas fontes oficiais, que pedem anonimato – é que por pelo menos 5 vezes os empresários chineses que estudam a implantação de uma esperada fábrica de caminhões em Curitiba, já estiveram aqui.
A notícia da vinda da montadora chinesa tem transpirado, embora, no Governo do Paraná, a ideia seja manter o assunto “ainda a sete chaves.”
Até quando, não se sabe. Os chineses já estiveram aqui em contatos com autoridades, visitando também o possível parceiro empresarial local. E foram por duas vezes visitados por representantes paranaenses, na China.
A TONELAGEM
Da fábrica, o que se sabe, de concreto mais recente: Ela produzirá apenas caminhões de 9 toneladas. “Esse é o tipo de caminhão cuja demanda está crescendo muito no Brasil, ao contrário dos outros, os maiores”, explica a fonte.
Segundo o mesmo informante, os estudos feitos pelos empresários chineses indicam que o caminhão – de características especiais para atender especialmente áreas urbanas – poderá ser vendido “a preço extremamente convidativo, R$ 100 mil”.
A DEMANDA
Afinal, por que existe tanta demanda para esse pequeno caminhão? Admite-se que ela decorra das dificuldades impostas à circulação dos de maior tonelagem no perímetro urbano das cidades, e também pelo aumento do e.commerce.
Os chineses, que talvez este ano venham a consumar a implantação da montadora, farão “joint venture” com um empresário curitibano, dono de “dezenas de alqueires” em área próxima a uma consolidada montadora em São José dos Pinhais. Da ampla área de terra desse industrial curitibano deve surgir o primeiro grande empreendimento chinês no Paraná.
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