Com uma semana de pausa total e uma equipe em home office, a agência espacial americana (Nasa) precisou superar as dificuldades para manter a missão Orbiter em pé. Enviada em fevereiro de 2020, a viagem até o Sol conseguiu capturar imagens inéditas da estrela do nosso sistema. As ‘fogueiras’ solares, que ainda precisam ser pesquisadas para saber a origem e mecanismo, foram captadas pelos instrumentos da sonda.
“A pandemia exigiu que algumas operações fossem realizadas de forma remota. É a primeira vez que fizemos isso”, disse Russel Howard, pesquisador da missão.
A equipe se adaptou e a sonda conseguiu chegar até o Sol de acordo com o cronograma previsto. Os 10 instrumentos da sonda conseguiram tirar as fotos mais próximas até o momento. Outras naves chegaram a se aproximar mais da estrela, mas nenhuma fizeram imagens tão perto, de acordo com a Nasa.
Entre esses 10 instrumentos na Orbiter, seis são de imagem – e cada um deles estuda um aspecto diferente do Sol. As primeiras fotografias geralmente servem para saber se tudo está funcionando, mas os pesquisadores dizem estar surpresos com os níveis de detalhe já captados.
“Estas imagens sem precedentes do Sol são as mais próximas que já conseguimos”, disse Holly Gilbert, cientista da Nasa. “Elas são surpreendentes e ajudarão os cientistas a reunirem as camadas atmosféricas do Sol. Isso é importante para entender como ele conduz o clima espacial próximo à Terra e em todo o sistema solar”.
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