O futuro ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, deve trazer para o seu entorno, quando assumir o cargo, alguns dos principais nomes da chamada República de Curitiba, grupo de procuradores e delegados federais que, como ele, tiveram papel de destaque na Operação Lava Jato no Paraná. As informações são de Veja.
Nesta segunda-feira, 19, ele confirmou que levou para o gabinete de transição do governo Jair Bolsonaro (PSL) – que ele também integra – os delegados Rosalvo Ferreira Franco, ex-superintendente da Polícia Federal no Paraná, e Erika Mialik Marena, que teria sido responsável por dar nome à operação, iniciada em 2014, com uma ação comandada por ela em um posto de combustíveis.
Erika ganhou o noticiário recentemente após polêmica envolvendo uma investigação da PF sobre desvio de recursos na Universidade Federal de Santa Catarina. A Operação Ouvidos Moucos levou à prisão o então reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, de 59 anos. Alegando inocência e dizendo-se humilhado, ele se suicidou em um shopping de Florianópolis logo após ser solto.
No final, o inquérito não reuniu nenhuma prova contra Cancellier (veja link com reportagem abaixo). Após uma investigação interna, na qual foi absolvida, Erika assumiu a Superintendência da PF em Sergipe, cargo que ainda ocupa.
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https://veja.abril.com.br/politica/ministro-moro-deve-levar-republica-de-curitiba-para-o-governo-bolsonaro/
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