O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, cancelou a campanha já lançada na internet voltada às prostitutas com foco na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Uma das peças – “Eu sou feliz sendo prostituta” já aparece como indisponível no Twitter do ministério.”Enquanto eu for ministro, não acho que seja uma mensagem a ser passada pelo Ministério da Saúde”, disse Padilha.
Deputados da bancada evangélica atacaram a presidente Dilma e cobraram explicações. “O que o governo faz é um crime, é apologia à prostituição. O governo está patrocinando um crime ao defender essa conduta”, disse o deputado Marcos Rogério (PDT-RO). A deputada Liliam Sá (PSD-RJ) disse que a campanha representa um “desfavor à sociedade”. “O que é isso? Ninguém é feliz sendo explorada sexualmente”, afirmou.
“É uma campanha discriminatória. Esse é um governo que não preza pelos valores da família”, disse João Campos (PSDB-GO). Irônico, Campos disse que já pode visualizar as próximas campanhas publicitárias do ministério. “Eu já vejo: Sou adultero, sou feliz. Ou incestuoso, siga-me. Ou sou pedófilo, sou feliz, sou realizado”, completou.
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