Ministério dos Transportes aprova novo ramal da Ferroeste
A apresentação do estudo de pré-viabilidade do novo trecho da Ferroeste, realizada no ultimo dia (21) de Agosto em Brasília, no Ministério dos Transportes, pelo secretário de Transportes do Estado do Paraná, Rogério W. Tizzot, e pelo diretor presidente da Ferroeste Samuel Gomes, serviu para que o Governo Federal e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) reconhecessem o direito da Ferroeste, assegurado em contrato de concessão, de construir o ramal Guarapuava-Paranaguá, e outros necessários à sua viabilidade.
O estudo, realizado pelo Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento – LACTEC, comprova técnica, econômica e socialmente a necessidade de construção do trecho, incluindo a segunda linha na Serra do Mar, cuja implantação foi interrompida em 1973. O plano de expansão da Ferroeste, já aprovado pelo Governo Federal, inclui também ramais para o Mato Grosso do Sul, Oeste de Santa Catarina e Paraguai.
‘Precisamos seguir o caminho do desenvolvimento e isso só será possível se apostarmos nos modais de transporte mais baratos e eficientes e ampliarmos a multimodalidade, através do incremento das ferrovias, de modo prioritário", explica o secretário Tizzot.
De acordo com ele, os dados levantados no estudo “indicam um alto grau de viabilidade da construção da ferrovia, tendo em vista o volume de cargas não apenas da região Oeste do Paraná, mas também do Estado do Mato Grosso do Sul e dos países vizinhos, como Paraguai e Argentina”.
A viabilização de um sistema multimodal de Transportes e a redução de custos para o escoamento da produção paranaense são algumas das vantagens da construção da extensão da Ferroeste. “A nossa principal meta instalar uma logística para o desenvolvimento econômico e social do Brasil, baseado numa matriz de transportes mais equilibrada”, ressalta o presidente da companhia Samuel Gomes.
Agora, o estudo será encaminhados ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o início dos procedimentos de financiamento, e à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para conhecimento.
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