O jornalista Pablo Medina, do ABC Color, e sua assistente foram assassinados com vários tiros na província de Canindeyú, Norte do Paraguai, na sexta, denunciou a Repórteres Sem Fronteira.
Eles retornavam de uma aldeia indígena. A região é conhecida por plantações de pés de maconha e por atuação do EPP – Exército do Povo Paraguaio. A Polícia suspeita da milícia.
O EPP, um genérico fajuto das FARC colombianas, há oito meses sequestrou o jovem brasileiro Arlan Fick, filho de colonos brasileiros com fazenda na região. O resgate de US$ 550 mil foi pago mas a vítima nunca mais foi vista.
Dois líderes do EPP ganharam asilo no Brasil durante o governo Lula, e aqui vivem, apesar dos apelos do Paraguai para serem extraditados.
Os serviços secretos do Brasil e Paraguai já sabem que o EPP é associado a criminosos da Bolívia e Brasil. A Polícia Nacional paraguaia suspeita da atuação do EPP com o PCC brasileiro há mais de um ano.
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