Com a chegada desses profissionais, fecha- se um ciclo de transferência de todo o corpo de empregados da hidrelétrica e das fundações.
Depois dos escritórios de Curitiba e de Brasília, a transferência de 30 empregados da Fibra, fundação previdenciária e de assistência da Itaipu, para Foz do Iguaçu, marca o fim de um ciclo de migração e fechamento de unidades de atendimento da margem brasileira da usina binacional, iniciado em 2019. Até o último mês de dezembro, a Fibra mantinha grande parte de sua estrutura na capital paranaense.
Com o encerramento da transferência, são cerca de 150 empregados de Itaipu e da Fibra que passam a estar concentrados na cidade-sede da binacional. A medida está em alinhamento com a reestruturação da gestão adotada pelo general Joaquim Silva e Luna, desde quando assumiu a Diretoria Geral Brasileira de Itaipu, no final de fevereiro de 2019.
Alguns empregados da Fibra que chegaram a Foz no final de dezembro permanecem transitoriamente em um hotel no centro da cidade.
Planejamento
Com a transferência dos empregados da Itaipu lotados na capital paranaense, entre agosto de 2019 e janeiro de 2020, o passo seguinte foi planejar também a mudança de endereço da fundação, que é responsável pela administração do plano previdenciário dos funcionários brasileiros da empresa e que ocupava parte das salas do Edifício Parigot de Souza, mesmo local do escritório de Itaipu.
A transferência da Fibra para Foz do Iguaçu foi aprovada pelo Conselho Deliberativo com base em estudos técnicos. A migração começou em março de 2020.
Em setembro do ano passado foi assinada a ordem de serviço da construção da nova sede da Fibra em Foz do Iguaçu, cuja previsão de conclusão é entre fevereiro em março deste ano, num total de cinco meses de obra. O investimento de R$ 5,2 milhões foi aportado pela usina. O terreno com mais de 5.300 m², na Vila A, próximo ao Centro Executivo, foi cedido pela Itaipu. O projeto é da Stadium Arquitetura.
A empresa responsável pela obra é a Tarobá Construções Ltd. “Em Foz, a Fibra ficará mais perto de seus assistidos e da administração central, agilizando o processo de tomada de decisões”, diz Silva e Luna. E complementa: “Agora todos estamos juntos num mesmo propósito, que é o de melhor servir à nossa gente, empregados, assistidos e a comunidade como um todo”.
Vista externa
O escritório será no estilo “open space”, cujo ambiente corporativo seja naturalmente colaborativo, flexível e disruptivo. O modelo busca fortalecer o relacionamento pessoal, incentivando o desempenho corporativo, aumentar a produtividade e, ao mesmo tempo, proporcionar o incremento do clima organizacional.
A transferência da sede da Fibra para Foz do Iguaçu é um marco importante, em linha com as diretrizes estratégicas de sustentabilidade da Fundação e de aproximação com os participantes. Cerca de 70% deles, entre ativos e assistidos, residem no município de Foz do Iguaçu.
Segundo a diretora superintendente da Fibra, Andréa Silva Medeiros, todos os empregados transferidos estão motivados. “Eles estão gostando e se sentido acolhidos pela cidade, porque entendemos e adotamos os motivos da mudança. Para a Fibra, o mais importante é estar mais perto dos partipantes”, finaliza.
Deixe um comentário