Em reportagem de página inteira, o Financial Times destaca “Como a mídia social expôs as fraturas na democracia brasileira” (acima). Vê o país como “mais vulnerável a um choque político radical do que talvez qualquer outra democracia no mundo”.
O texto abre com um “guerreiro cultural” de Bolsonaro se vangloriando de “brigas online”, inclusive com o Jornal Nacional —que o FT descreve como “o telejornal mais popular, que antes da era da mídia social exercia o poder de determinar vencedores e perdedores nas eleições brasileiras”. As informações são de Nelson de Sá na Folha de S. Paulo.
O jornal sublinha declaração de Marco Aurélio Ruediger, da FGV: “Você tem uma situação em que as redes sociais estão extremamente polarizadas, e a TV foi enfraquecida como principal veículo através do qual ganhar corações e mentes. O Brasil vai se tornar um caso a ser estudado, que vai reverberar através do mundo, porque as redes são uma força monstruosamente poderosa nesta eleição.”
Após ouvir de Fabrício Benevenuto, da UFMG, que os brasileiros estão vivendo em “universos paralelos”, o FT encerra afirmando que o futuro pode ter chegado “finalmente” ao país do futuro, mas na forma de uma “profunda distopia”.
link matéria
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/nelsondesa/2018/09/midia-social-suplanta-tv-e-expoe-fraturas-na-democracia-diz-ft.shtml
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