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Michele reforça alerta para vacinação contra a febre amarela

Secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, durante reunião com o prefito eleito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro. Curitiba, 11/04/2017. Foto: Divulgação SESA

 

O deputado eleito Michele Caputo (PSDB) reforçou nesta terça-feira, 29, o alerta para a importância da vacinação contra a febre amarela que teve o primeiro caso registrado no litoral. “Como já alertava há algumas semanas, a febre amarela chegou ao Paraná e não podemos deixar que a situação se agrave. Quem ainda não se vacinou, procure o posto de saúde mais próximo e se imunize”, disse Michele Caputo. “A vacina demora 10 dias para fazer efeito, então não perca tempo”, completa Michele Caputo.

Os sintomas da doença são febre com início súbito em pessoas que nunca tomaram a vacina contra a febre amarela ou com vacinação há menos de 10 dias e que tenham estado em áreas de matas, rios ou áreas de circulação viral comprovada nos últimos 15 dias. Essas condições devem estar associadas a outros dois ou mais sinais, como cefaleia, náusea, vômitos, dor articular, dor abdominal, dor lombar, icterícia ou hemorragias.

A Secretaria da Saúde orienta que toda informação sobre macacos mortos e ocorrência de casos suspeitos sejam imediatamente notificados ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde que está em plantão permanente. Os telefones são (41) 99117-3500 e (41) 99917-0444.

Passa bem – Segundo nota da Secretaria de Saúde, o jovem infectado tem 21 anos e nunca havia sido vacinado. O caso foi identificado no sábado, 26, e o jovem está internado no Hospital Regional do Litoral e passa bem, com uma forma leve da febre amarela.

A equipe de reforço enviada pela Secretaria está visitando às cidades do litoral para identificar as dificuldades e fazer busca ativa em comunidades mais isoladas para convocar a população para tomar a vacina. A partir de quinta-feira (31), até 5 de fevereiro, uma busca corpo a corpo estará em curso em toda a área suspeita de circulação do vírus.

O alerta é estendido também a grupos estratégicos de pessoas nas áreas de risco, como caminhoneiros que descem ao Porto de Paranaguá, funcionários da Segurança Pública e trabalhadores de empresas que circulam pela Mata Atlântica. Até o momento, no entanto, não foram encontrados mais macacos mortos.
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