O Mercado Comum do Sul (Mercosul) lamentou, nesta sexta-feira (6), a morte do líder e ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, que morreu ontem (5), aos 95 anos. “Honra eterna a Nelson Mandela. Sigamos seu exemplo”, diz comunicado conjunto dos países integrantes do bloco, em nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores da Venezuela, que atualmente ocupa a presidência pro tempore do Mercosul. Também também fazem parte o Brasil, o Uruguai, a Argentina e o Paraguai, que está suspenso.
Primeiro presidente negro da África do Sul e líder da luta contra o apartheid (regime racista sul-africano), Nelson Mandela recebeu, durante quatro décadas, mais de 250 prêmios e o reconhecimento de todo o mundo.
O comunicado do Mercosul manifesta o “profundo pesar” de seus países-membros pela morte de Mandela e destaca que ele foi “um grande homem, líder mundial e lutador incansável por uma sociedade sem racismo, sem segregação, sem ódio, nem discriminação de nenhum tipo, onde prevaleça o respeito aos direitos humanos e à vigência das instituições democráticas”.
Na nota, os líderes do Mercosul dizem que o legado de Mandela ficará para sempre e enviam condolências ao governo e ao povo da África do Sul, a seus parentes e amigos e a todas as pessoas que, ao redor do mundo, abraçaram sua causa de justiça e amor.
“Esse legado, hoje, está mais perto de tornar-se realidade, graças a Mandela e a todos os que lutaram para construir um mundo de paz, mais justo e solidário, mais equitativo e livre de toda opressão”, acrescenta a nota.
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