O Mercado Público de Foz do Iguaçu, que deve começar a funcionar em junho, já está sendo considerado um dos novos atrativos turísticos da região.
Além de um mix variado de produtos e gastronomia dos diversos povos que vivem na Tríplice Fronteira, o espaço também abrigará atividades de cultura e lazer.
“Durante os três primeiros anos, nós teremos atrações culturais no mercado de quinta a domingo”, informa Aline Teigão, gerente da Divisão de Iniciativas de Turismo da Itaipu.
“Vai ter música, vai ter teatro, vamos fazer uma programação cultural muito rica. E, duas vezes por ano, teremos grandes feiras. A ideia é que a gente faça do Mercado um local de cultura”, completa.
Segundo o diretor de Coordenação da Itaipu, Carlos Carboni, o mercado será, além de atração turística, um verdadeiro ponto de encontro para os moradores de Foz.
“Quando você chega a uma cidade turística, um dos primeiros lugares que visita é o mercado público, pois ali estão representadas a cultura, a culinária, a vivência das pessoas que moram naquele território; elas frequentam aquele espaço”, diz.
A ideia é que os boxes do Mercado apresentem a gastronomia e o comércio das mais variadas etnias que compõem a cidade de Foz do Iguaçu. No total, serão 54 espaços: 12 são boxes sociais, para cooperativas e associações, e 42 estão disponíveis para locação.
Para alugar, é preciso ter CNPJ e experiência de pelo menos um ano na atividade desejada. O valor do aluguel está em R$ 82,34 por metro quadrado; considerando um box de cerca de 12 m², o valor mensal do aluguel seria de R$ 988,08, além dos custos de manutenção, que serão rateados.
A sessão pública será realizada via sistema “Licitações-e” durante todo o dia 29 de abril. Todos os detalhes estão no edital e documentos anexos disponíveis no site .
A gestão do Mercado Público será feita, inicialmente, pelo Parque Tecnológico Itaipu (PTI). Segundo Yuri Benites, diretor de Turismo do PTI, a ideia é oferecer oportunidades para todos, especialmente aos pequenos empresários.
“O valor estimado no edital reflete apenas os custos diretos, sem considerar lucros, alinhado às diretrizes do PTI, que é uma entidade sem fins lucrativos.”
Foto: Kiko Sierich/PTI
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