Mais uma dor de cabeça ao prefeito Gustavo Fruet (PDT). Devido a um “total descontrole das jornadas de trabalho” os médicos contratados pela prefeitura de Curitiba chegaram a ganhar mais dos que os R$ 33 mil que recebem por mês os ministros do STF, apontou uma auditoria do TCE divulgada ontem. Os problemas ocorreram entre março de 2012 e dezembro de 2013 no Hospital Zilda Arns, na Maternidade do Bairro Novo, Programa Melhor em Casa-Curitiba, e também nos Caps. Segundo o TCE, os pagamentos acima do limite constitucional somaram mais de R$ 3,4 milhões. Já o total pago com horas extras irregulares podem ter chegado aos R$ 28,6 milhões. As informações são da Metro/Curitiba.
O tribunal ainda desconfia de crime de falsidade ideológica, já que em alguns casos os médicos ocupavam mais de um cargo público e com horários incompatíveis. Em nota, a prefeitura disse apoiar a auditoria e afirmou que a Feaes (Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde), mantenedora criada em 2011, “identificou os problemas em 2013. Já neste ano foram reduzidas as horas extras e feita a implantação do ponto eletrônico. Os salários foram reduzidos ao limite do teto constitucional.”
Segundo a prefeitura, as Upas 24 Horas e as outras unidades administradas pela Feaes também foram fiscalizadas. Defesa O processo ainda se encontra em fase de contraditório no Tribunal de Contas e os responsáveis ainda vão ter oportunidade para apresentar suas defesas.
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