O deputado federal Zeca Dirceu (PT) confirmou que mais cinco cidades do Paraná – Araucária, Cambé, Cianorte, Maringá e Toledo – vão receber as unidades na primeira etapa do programa de expansão dos 100 novos institutos federais anunciados nesta terça-feira, 12, pelo presidente Lula (PT) e pelos ministros Camilo Santana (Educação) e Rui Costa (Casa Civil) no Palácio do Planalto em Brasília.
“Os novos campus foram aprovados conforme propostas apresentadas pelas prefeituras que dispuseram também de áreas nas para implantação dos IFRs nas cidades. O Paraná tem outras 17 cidades com pedidos no MEC e estamos trabalhando para que a maior parte delas venha ser atendida nas próximas etapas”, disse Zeca Dirceu que acompanhou o lançamento da primeira etapa do programa.
Atualmente, segundo Zeca Dirceu, o estado conta com 20 campus do Instituto Federal do Paraná que atendem 29 cidades, com mais de 29 mil estudantes matriculados em 310 cursos. “A proposta do Ministério da Educação é mais ousada e prevê a criação de 300 institutos até o final de 2026. Nesta primeira etapa serão criadas mais 140 mil vagas nos 100 novos institutos federais”.
Mais cidades
Na lista paranaense estão ainda as cidades de Guaíra, Loanda, Pinhão, Siqueira Campos, Prudentópolis, Sarandi, Pato Branco, Cantagalo, Marmeleiro, Alvorada do Sul, Cerro Azul, Almirante Tamandaré, Cornélio Procópiio, São Mateus do Sul, Faxinal, Castro, Rio Negro e São José dos Pinhais.
Além dos pedidos para as novas unidades, os campus das cidades de Palmas e Curitiba pediram mudança de tipologia. Outras seis unidades – Coronel Vivida, Goioerê, Quedas do Iguaçu, Barracão, Astorga e Arapongas – protocolaram pedido de reenquadramento de campus avançado para campus normal.
Os institutos federais foram criados em 2008 durante o segundo governo Lula. No Paraná, estão presentes nas cidades de Arapongas, Assis Chateaubriand, Astorga, Barracão, Campo Largo, Capanema, Cascavel, Colombo, Coronel Vivida, Curitiba, Foz do Iguaçu, Goioerê, Irati, Ivaiporã, Jacarezinho, Jaguariaíva, Londrina, Palmas, Paranaguá, Paranavaí, Pinhais, Pitanga, Ponta Grossa, Quedas do Iguaçu, Telêmaco Borba, Toledo, Umuarama e União da Vitória.
São 20 campi, seis campi avançados e quatro centros de referência. Mais de 29 mil estudantes matriculados em 310 cursos de diferentes níveis: técnicos, de graduação, de qualificação profissional e de pós-graduação. São 1.430 professores e 965 técnicos administrativos.
Rede federal
Os institutos garantem um mínimo de 50% de suas vagas para a oferta de cursos técnicos de nível médio, prioritariamente na forma integrada, ou seja, junto ao ensino médio. Atualmente, o país conta com mais de 680 unidades. São mais de 1,5 milhão de estudantes matriculados tanto nos grandes centros quanto no interior do país.
Os recursos tanto para a expansão quanto para a consolidação estão previstos no Novo PAC. Ao todo, estão previstos R$ 3,9 bilhões para construção, implantação ou instalação de novas unidades. Até 2002, eram 140 escolas técnicas no país. Nos governos Lula e Dilma, a maior expansão da história da rede federal, hoje formada pelos institutos federais, dois centros federais de educação tecnológica, 22 escolas técnicas vinculadas às universidades, Colégio Pedro II e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Entre os anos de 2005 e 2016, foram criados 422 campus: 214 entre 2005 e 2010, além de 208 entre 2011 e 2016. Nesse período, também foram entregues ou incorporadas à rede outras 92 unidades. Atualmente, são 682 unidades e mais de 1,5 milhão de matrículas e com os novos 100 campus, a rede federal passa a contar com 782 unidades, destas, 702 campus de IFs.
“Os institutos federais do Paraná são referências para outros estados e vão ampliar a presença em todas as regiões do estado. Ao todo podemos ampliar para 46 cidades e vale lembrar que a UTFPR (universidade federal tecnológica), também foi criada pelo presidente Lula, está presente em 13 cidades paranaenses com 35 mil estudantes matriculados em 260 cursos de graduação e pós-graduação”, completou Zeca Dirceu.
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