O presidente do MDB Paraná, João Arruda, incluiu pautas estaduais e nacionais na pré-campanha na disputa da prefeitura de Curitiba. “Em todos os momentos vamos fazer a defesa da educação pública e das empresas públicas do Paraná. Inda mais agora que sofrem todo tipo de ataque para acabar com esses patrimônios de brasileiros e paranaenses”.
João Arruda diz que a defesa da Copel e da Sanepar como bem público faz parte do programa do MDB do Paraná. “O atual governo abriu o capital da Sanepar, o que significa que grupos privados vão tomar a empresa paranaense e o será o principal objetivo em detrimento da universalização dos serviços de água e esgoto. Esses serviços vão ficar muito caro e a falta de água, que se tornou comum neste governo, vai se estender por todo o Paraná”.
“Como ficará o programa Tarifa Zero?Novamente, os mais pobres serão penalizados com o desvirtuamento do caráter público da Sanepar”.
O mesmo risco corre a Copel, segundo João Arruda. “Já autorizaram a venda da Copel Telecom que garante o acesso a internet às escolas estaduais. Sou radicalmente contra a venda. Compram a Copel Telecom e usam os postes da Copel para passar os cabos de fibra ótica. As estruturas se misturam, e é quase impossível fiscalizar quando a empresa pública assume as despesas da privada”, disse.
“Quero saber, o que os pré-candidatos a prefeito, pensam sobre. Todos estão calados”, completa.
Educação
João Arruda defende também a importância do Fundeb como o principal mecanismo de financiamento da educação básica brasileira do ensino fundamental ao médio. “O financiamento da educação básica está concentrada no Fundeb e não há como mudar esse propósito como quer o governo federal Só Curitiba pode perder R$ 80 mihões”.
“Quem conhece a realidade da educação no Brasil não ousa tirar um centavo do que é destinado às crianças. Uma política sobre os oito tributos que dão origem ao Fundo tem que alcançar os municípios que não têm mais dinheiro para tal fim. Desidratar o fundo é aumentar o desmonte da educação público,” reforça João Arruda.
A Câmara dos Deputados iniciou a discussão da PEC que torna permanente o Fundeb. A votação deve ocorrer nesta terça-feira, 21. A proposta costurada até o momento aponta para aumentar a participação da União de 20% para 23%, resguardar 5% para ampliar vagas na educação infantil e não usar os recursos previsto no fundo para transferência de renda, como pretende o governo federal.
“O que fica claro é a falta de compromisso para com a educação das crianças e para o futuro delas. É obrigação do Congresso Nacional aprovar o que é melhor para os brasileiros que é fortalecimento do Fundeb. Novamente, os pré-candidatos e até o governador se calaram”, disse João Arruda.