“A orientação era dificultar o máximo possível. Havia restrições políticas à concessão de operações de crédito ao estado. Entre 2011 e 2016, o Paraná ficou em último lugar entre as 27 unidades da federação na liberação de empréstimos em relação à receita corrente líquida. Está claro e comprovado que o estado foi preterido” – do secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, sobre os embaraços criados pelos governos petistas os empréstimos ao Paraná que dependia da chancela da União. As informações são de Euclides Lucas Garcia na Gazeta do Povo.
O último empréstimo a que o Paraná teve o acesso autorizado pela União data de julho de 2014, às vésperas da eleição estadual. Vencida pelo governador Beto Richa no primeiro turno, a disputa teve a campanha marcada por acusações do tucano de que o governo federal – à época comandado pelo PT – boicotava e perseguia o Paraná.
Segundo ele, a orientação partia da senadora petista Gleisi Hoffmann, que acabou derrotada na briga para assumir o Palácio Iguaçu – acusação sempre negada pela parlamentar. Um dos empréstimos, por exemplo, de R$ 817 milhões do Programa de Apoio ao Investimento de Estados e do Distrito Federal (Proinveste), só foi liberado por decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF).
(foto: Orlando Kissner/ANPr)
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