Mal começou o novo governo, e a nova legislatura na Assembleia, e os tucanos do Paraná estão se dando conta de uma realidade para lá de inusitada: herdaram um verdadeiro “Cavalo de Tróia” das hostes peemedebistas.
É o que pode-se deduzir da observação de um tucano de alta plumagem, sobre o comportamento de um “colega” de ninho:
“O (deputado estadual) Mauro Moraes está parecendo uma maldição do Requião. Veio para o nosso partido e está querendo fazer pior do que fazia antes”, reclama ele, se referindo a saida de Moraes do PMDB, em setembro de 2009, para ingressar em seguida no PSDB.
O avaliação do confidente do blog, tem como base as recentes ações atitudes de Mauro Moraes na Assembleia.
O primeiro “fogo amigo”, veio logo após o deputado ver sucumbir sua PEC (que supostamente extinguiria a aposentadoria dos ex-governadores).
Morais foi a boca do palco e disparou contra os colegas de partido, dizendo que o PSDB foi responsáveis pelo placar inverso.
Ainda nesta terça-feira (19), Moraes voltou a carga e protagonizou virulento manifesto da tribuna, ao anunciar que estava apresentando um projeto de lei que acaba com os gabinetes dos deputados licenciados para assumir secretarias estaduais.
Ora, o alvo de Moraes não são outros senão dois aliados de peso do Governo Beto Richa (PSDB) – o Democrata Durval Amaral (chefe da Casa Civil) e o peemedebista Luiz Claudio Romanelli (secretário do Trabalho).
Só para refrescar a memória, na época de peemedebista, Moraes era vivamente aplaudido pelos tucanos Valdir Rossoni (presidente da Assembleia e até então presidente estaudal do PSDB) e Ademar Traiano (atual líder do PSDB na Casa).
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