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Marinalva da Silva, vice-prefeita de Rafael Greca

Missionária e Militante Política

A vice-candidata do PMDB à Prefeitura de Curitiba é a missionária religiosa e militante dos movimentos sociais, Marinalva Gonçalves da Silva, de 57 anos de idade.

Mulher obstinada, hoje, esposa e mãe, sua trajetória política carrega o DNA do Movimento Democrático Brasileiro, que deu origem ao atual PMDB, onde foi representante feminina na Comissão Provisória da fundação do partido, em 1980.

Marinalva da Silva tem formação acadêmica e presença efetiva em movimentos sociais comprometidos com a qualidade de vida do povo, no contexto local e nacional. Na saúde pública lutou pela criação do SUS, que na Oitava Conferência Nacional de Saúde, em março de 1986, definiu o Sistema Único de Saúde-SUS como “Direito do Cidadão e Dever do Estado”.

A vice-prefeita do PMDB é Assistente Social/Sanitarista, com especialização em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foi professora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

É servidora da Secretaria de Estado da Saúde (SESA). Já atuou como Diretora da Segunda Regional de Saúde Metropolitana, atendendo as demandas da grande Curitiba, nas três gestões do governo Roberto Requião.

Atualmente está lotada no HEMEPAR, setor importante para a participação cidadã através da doação de sangue salvando vidas.Sua escolha para vice de Rafael Greca representa o respeito à sua histórica militância social, e sinaliza o propósito de restaurar na Prefeitura os ideais de uma cidade saudável, mais humana, tranquila para seus habitantes, cuja maior beleza será a justiça social.

Experiência ComprovadaPara Marinalva, a aprovação de Greca como candidato à Prefeitura de Curitiba, nas eleições de 7 de outubro, “é a escolha certa de alguém com visão sistêmica e de planejamento, pois Curitiba não pode continuar com este manifesto desânimo de sua população. Greca significa Curitiba em boas mãos, pois é um Engenheiro experiente e um urbanista voltado para inovação e para a justiça social”, disse.

Marinalva tem por base moral e ética, os preceitos da Teologia da Libertação, na linha dos pensadores cristãos Leonardo Boff e Frei Beto, comprometidos com a mudança social iluminada pela força da fé em Deus. Esta filosofia de vida, Marinalva e seu marido João Benjamim dos Santos aplicam na reflexão e na prática política.

Nascida em Campo Mourão, região Noroeste do Paraná, num patrimônio de lavradores de café, conhecido por Paraná d’Oeste.

Marinalva da Silva deixou o trópico dos pés vermelhos rumo a São Paulo, onde foi buscar sua formação, e engajou-se na luta do povo mais humilde de Itaim Paulista por saneamento básico e moradia.

Depois, sempre inspirada pelo ideal cristão e socialista, veio a Curitiba, ao tempo do Movimento das Diretas Já onde participou do MDB, ao lado do advogado dos movimentos populares que viria a ser o deputado popular, prefeito, governador e senador Roberto Requião.

Do MDB, seguiu para o PMDB, no ano de 1980, pois avaliava como a opção viável para as mudanças políticas e sociais que o Brasil necessitava.

Desde então, Marinalva, que mora no Fazendinha, um dos bairros mais populosos da capital paranaense, destaca-se pelo trabalho nas mudanças sociais, envolvendo saúde, educação, moradia e lazer.

Teologia da Libertação –A vida cívica da assistente social/sanitarista começou antes mesmo de iniciar-se no mundo da política partidária.

Aos 13 anos, Marinalva ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias de Jesus Crucificado, permanecendo aproximadamente 10 anos.

Como religiosa já desenvolvia um belo trabalho social voltado principalmente aos moradores de periferias e bairros mais pobres com a missão de “levar a palavra de Deus onde a pobreza dificulta a saída das pessoas na procura de mudanças”. A constante missionária traz a vida com os preceitos de mudança social como direito do cidadão.

Opção de vida – De religiosa, a assistente social/sanitarista optou pela participação política como instrumento de transformação social.

A mudança para Curitiba, em 1978, proporcionou para Marinalva um contato direto com os movimentos sociais, somando esforços ao lado de lideranças como Gilberto Carvalho, que hoje tem forte atuação junto ao governo da presidenta Dilma, em focos de atuação na realidade social dos moradores das margens do Rio Belém.

Marinalva entende que a ação em cada local se distingue pela união da comunidade cobrando a responsabilidade dos órgãos competente, como a prefeitura e sistemas de controle ambiental.

O trabalho social na comunidade era feito com a bandeira da Pastoral, relacionada à Teologia da Libertação. “Participávamos da vida das pessoas, tínhamos uma organização para buscar mudanças. Este bairro passou a ser referência para trabalhar outras realidades”, relatou.

Junto ao movimento sindical, Marinalva se somou aos metalúrgicos em uma mobilização que entrou para a história de Curitiba, do Paraná e do Brasil.

“Em 1979, a possível mobilização com a missão de levar a palavra de Deus onde a pobreza dificulta a saída na procura de mudanças”. A greve vitoriosa contribuiu para a organização da categoria, melhores salários e condições dignas de trabalho”, conta.Diretas Já e

PMDB

No MDB, a militante participou da Comissão Provisória de montagem do PMDB Estadual, ao lado de lideranças históricas na luta pela redemocratização do país, como o senador Requião.

O primeiro comício e a primeira manifestação por eleições diretas no Brasil, recorda Marinalva, aconteceu em Curitiba, em 12 de janeiro de 1984. “E nós, do MDB, hoje PMDB, estivemos na linha de frente da mobilização dos militantes e população em geral, rumo às Diretas Já”.Candidatura própria

A candidatura própria do PMDB hoje, tendo seu nome como vice, demonstra o reconhecimento da militância pela sua participação constante na luta junto aos movimentos populares de Curitiba e do Paraná.

“Ao ser indicada pelo Presidente do PMDB municipal, senador Requião, como vice do competente Rafael Greca e confirmada pelos companheiros históricos do PMDB, tomei esta batalha como continuidade da luta pela mudança social que Curitiba tanto necessita”, destaca, reforçando que “nós, peemedebista, somos parte do processo de transformação em Curitiba, no Paraná e em todo contexto nacional”.

Visão sistêmica – Marinalva avalia que a aprovação do nome de Rafael Greca para a disputa eleitoral à Prefeitura de Curitiba, significa a melhor opção do partido.

Primeiro por respeitar as diretrizes nacionais pela candidatura própria e também por “escolher alguém com uma visão sistêmica e capacidade técnica de planejamento”.

Essa visão inteligente de planejamento e mudanças precisa ocorrer além da capital e abranger todas as cidades que formam a região metropolitana, “com possibilidade de expandir para todo o interior do Paraná”, conclui Marinalva, destacando a importância do Consórcio Metropolitano de Saúde com a centralização participativa de Curitiba.

Situação Familiar – Esta mulher, 57 anos, é filha dos baianos Ananias Gonçalves do Nascimento e Izaltina Gonçalves da Silva, pioneiros do norte do Paraná. Marinalva tem 4 irmão e está casada a 33 anos com João Benjamim dos Santos, economista professor da PUC-PR.

Seu filho, Luasses, advogado especialista em Direito Administrativo, é um membro atuante do bloco carnavalesmo curitibano Garibaldi&Sacis.