A vereadora Maria Letícia (PV) afirmou que na celebração do Dia das Mães neste domingo, 13, é “preciso muito o que avançar” nas políticas públicas de proteção às mulheres na infância, adolescência e maternidade”. “É mais um dia das mães que chega para milhares de mulheres, jovens e adultas e ainda temos muito o que avançar no amparo dessas mães, responsáveis pela formação das novas gerações de brasileiros que irão conduzir nossa nação em um futuro muito próximo”, disse a presidente da Comissão de Saúde da Câmara de Vereadores de Curitiba.
De acordo com Maria Letícia, as políticas públicas estão “muito aquém” no atendimento às mulheres nas três esferas públicas. “Embora existam algumas tendências para desenvolverem alguns projetos em nível federal e municipal, ainda que não existe uma preocupação e um desenvolvimento de maneira objetiva nem do estado nem do município”, cobra.
Chefes de família -“Essas mães enfrentam desafios dos mais diversos todos os dias na criação de seus filhos, na maioria das vezes sozinhas, já que mais de 40% das chefes de família no Brasil são as mulheres, de acordo com dados do Ipea, que apontam ainda, que as mães são a referência, sobretudo financeira, da família”.
Segundo dados do IBGE, há 24 anos, as mulheres eram líderes de 22,9% das famílias e, atualmente são referência principal em 40,5% dos lares, um aumento de 76,8%.
Mesmo assim com relação ao tempo de trabalho, entre 2005 e 2015, o período semanal que as mulheres trabalham mais do que os homens passou de 6,9 horas para 7,5 horas. “As mulheres tem um dupla jornada porque acumulam o trabalho doméstico”, lembra Maria Letícia.
Mercado de trabalho – A disparidade aumenta quando as mães precisam retornar ao mercado de trabalho após a maternidade. “Uma pesquisa da Catho mostrou que 30% das mães já abriram mão do emprego após a chegada dos filhos, enquanto entre os pais o número é de apenas 7%”, disse Maria Letícia.
A situação, segunda a vereadora é pior para as mães que deixaram o mercado por conta dos filhos. “Apenas 8% conseguiram voltar ao mercado em menos de seis meses, enquanto entre os homens o índice é de 33%”, disse. Quando somadas, as mulheres que demoraram mais de três anos para se recolocar e as que ainda não conseguiram retornar, o número chega a 31%. Entre os homens o índice é de 19%.
“Devemos manter e ampliar políticas públicas voltadas para as mulheres para proteger o núcleo das famílias. Cuidar das mães brasileiras e paranaenses é investir em sociedade mais justa e melhor. Essa ações são de utilidade pública e devem ser priorizadas sempre! Esse nosso objetivo na Câmara Municipal e como agente pública”, reforçou Maria Letícia.
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