A vereadora Maria Leticia Fagundes (PV),lamentou nesta terça-feira (23) o fechamento da UPA Pinheirinho, para a implantação de um Centro Especializado de Emergências Psiquiátricas e cobrou a apresentação das resoluções realizadas para a aprovação da medida.
“A UPA Pinheirinho é uma UPA estratégica, pequena, mas com enorme demanda de atendimentos. Essa unidade é importantíssima. Não adianta a mudança de perfil e fazer a desassistência médica para todo bairro”, destacou Maria Letícia.
A presidente da Comissão de Saúde informou ainda que vai solicitar explicações dos conselhos e representantes da comunidade afetados. “Vou solicitar a ata da Comissão do Conselho Municipal de Saúde que aprovou essas situação. Eu quero a ata da Comissão de Urgência e Emergência que aprovou essa situação eu quero a ata da Comissão de Saúde mental que aprovou essa situação. Eu quero conversar também com presidente do Conselho Distrital do Pinheirinho. Para ter um entendimento se ele participou desta decisão porque ele representa a comunidade”, adiantou.
“O atendimento de uma UPA que já acontece há 20 anos, que já tem relacionamento com a comunidade que já tem inclusive uma escala regular porque o grupo médico e de saúde que atende lá já é estável é perto do Hospital do Idoso Zilda Arns e Facilita muito a questão dos exames complementares que são
realizados no hospital”, lembra.
Resposta
Maria Letícia entrou em contato com a Secretaria de Saúde solicitando um relatório que justificasse o fechamento da UPA; “Pedi um relatório para prefeitura, eles me enviaram mostrando o número de atendimentos: No último mês, setembro, a UPA CIC atendeu 8322 pacientes, a UPA Fazendinha 8.673, A UPA Pinheirinho 9.103, UPA Sítio Cercado 13.271, UPA Tatuquara 10.301. Está muito difícil de compreender a razão, a UPA Pinheirinho atende 88.19% de casos não urgentes. Eu confesso com 33 anos de carreira nunca vi isso na minha vida médica”, lamentou.
“Fica aqui claramente a minha preocupação em relação ao fechamento de uma unidade de saúde importante da nossa cidade e fica aqui o nosso desejo que a gestão reveja esses pontos porque nada melhor que uma conversa amistosa e evitar a necessidade de protesto”.
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