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Marcola é transferido para presídio federal

 

O chefe máximo do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Williams Herbas Camacho, o Marcola, está sendo transferindo na manhã desta quarta-feira do presídio de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, para uma penitenciária federal. Há cinco no país – em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Mossoró (RN), Porto Velho (RO) e Brasília (DF). Ainda não se sabe ao certo para onde ele está sendo levado, mas os do Mato Grosso do Sul e do Paraná foram descartados pela proximidade com o Paraguai, onde a facção criminosa tem forte presença. As informações são de Eduardo Gonçalves na Veja.

Um forte esquema de segurança com o efetivo das Polícias Militar, Civil e Federal foi montado na região de Presidente Venceslau para realizar a transferência. Além dele, outros 21 presos ligados à facção estão sendo encaminhados para presídios geridos pelo governo federal que não sofrem com problemas de superlotação e tem uma rotina rígida, com horário limitado para banhos de sol e proibição de visitas íntimas.

A transferência foi determinada pelo juiz da 5ª Vara de Execuções Criminais de São Paulo, Paulo Sorci, que atendeu a um pedido do Ministério Público estadual. Desde o ano passado, o juiz já vinha ordenando a transferência de líderes do PCC para presídios federais pela suspeita de que eles continuavam comandando o crime mesmo estando presos. A demora em relação a Marcola ocorreu pelo receio do governo estadual de que a medida pudesse provocar represálias como a ocorrida em 2006, em que a facção ordenou uma série de atentados a policiais e agentes penitenciários.

No fim do ano passado, setores da inteligência da Secretaria de Administração Penitenciária e do Ministério Público descobriram um plano audacioso para libertar Marcola. Segundo as investigações, a operação contaria com a contratação de mercenários equipados com fuzis, lança-granadas e metralhadoras calibre .50, com poder de fogo para derrubar helicópteros em pleno voo. O plano, estima-se, teria custado ao PCC cerca de 100 milhões de reais.

Quando descobriu indícios da investida, o governo paulista enviou tropas da Rota e do Centro de Operações Especiais. Os homens passaram a ser treinados pelas Forças Armadas para operar armas de guerra e parte deles estava lá desde então.

Marcola foi condenado a mais de 330 anos de prisão pelos crimes de homicídio, tráfico de drogas, formação de quadrilha e roubo. Ele é apontado pelo Ministério Público e pela Polícia Civil do Estado de São Paulo como o número um da facção, que tem forte influência dentro dos presídios brasileiros e cuja principal fonte de renda é o tráfico de maconha e cocaína.

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