Não foi desta vez. O Partido dos Trabalhadores, Lula, Dilma e todos seus blogs aliados passaram meses repetindo que quando o depoimento de Marcelo Odebrecht viesse à tona, Aécio Neves e o PSDB seriam enterrados juntos com o petismo. Deu ruim. Na verdade, deu bem ruim. Em seu depoimento, Marcelo, agora um delator premiado garantiu: as doações da empreiteira para o tucano foram estritamente legais.
Segundo Odebrecht, Aécio lhe pediu uma doação de R$ 15 milhões ao final do Primeiro Turno das eleições Presidenciais de 2014. Pedido absolutamente comum em campanhas eleitorais. Odebrecht teria negado o pedido, afirmando que o valor era muito alto.
Era o evidente medo de retaliação do esquema criminoso do PT, no qual Odebrecht era premiado com as melhores obras, em troca de repassar propinas estratosféricas ao petismo, anota o Sul Conecction. Como alternativa, Aécio teria sugerido que os repasses fossem feitos para aliados políticos seus, em parcelas menores, o quê não chamaria tanto a atenção. Vale destacar: sempre de maneira declarada e dentro do caixa oficial das campanhas.
No fim da história, o aporte financeiro acabou não se concretizando. Odebrecht repassou a situação para o executivo Sergio Neves, superintendente da empreiteira em Minas Gerais e a operação não teve qualquer desfecho.
Como faz em qualquer campanha, a empreiteira realizou doações menores para o tucano. Sempre, vale ressaltar, devidamente registradas.
Vale ressaltar que o PT também tem tentado envolver o PMDB, do Presidente Michel Temer, no esquema de propinas da Odebrecht. Acontece que de forma idêntica ao relatado por Odebrecht em relação a Aécio Neves, a doação de R$ 10 milhões também se deu de forma legal e devidamente registrada, sem passar por qualquer esquema financeiro paralelo, como era o caso do petismo.
Cai mais uma calúnia petista.
As informações são do jornalista Fausto Macedo no Estadão
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