Jornal da Manhã
O prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PPS) oficializou o pedido de contenção de gastos já feito aos secretários, presidentes de fundações e autarquias quando anunciada a medida de moratória. O decreto publicado no Diário Oficial do último final de semana impede a abertura de despesas extras sem consentimento e autorização do prefeito.
De acordo com o secretário de Gestão Financeira e Assuntos Jurídicos, Josué Corrêa Fernandes, a iniciativa se mostra compatível com as atitudes de revisão dos gastos da Prefeitura. “Através deste ato, ele [Rangel] proibiu gastos e contas, a não ser em áreas mais sensíveis, como Saúde, Educação e Abastecimento. Se for algo muito urgente, só com autorização expressa dele”, pontua.
Fernandes explica que esta é uma forma de centralizar as ações para um maior controle da movimentação financeira do município por parte do prefeito. “Exatamente, porque normalmente o secretário manda a requisição e é feita a licitação e não há a necessidade de pegar a autorização do prefeito. Agora é preciso”, crava.
Não há um prazo determinado para que este impedimento das despesas extras vigore. A tendência é que a determinação continue enquanto a moratória estiver ativa.
Através da assessoria de imprensa, o prefeito Marcelo Rangel (PPS) disse que esta é apenas uma oficialização de recomendação já repassada aos secretários. Logo após assumir a Prefeitura de Ponta Grossa, ele apresentou um levantamento da equipe de governo que aponta uma dívida municipal em R$ 298 milhões.
“Não vai ser um ano fácil por conta das dívidas que o Município possui e pelo fato de nós termos problemas em algumas áreas que precisam de investimentos urgentes, como o caso do lixo e da Saúde”, disse o prefeito ao anunciar a moratória.
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