Por Fernanda Leitóles e Aniele Nascimento, na Gazeta do Povo:
Aproximadamente 2 mil integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra protestavam na Praça 29 de Março, no bairro Mercês, em Curitiba, na manhã desta terça-feira (31). Outras mil pessoas ainda eram aguardadas, por volta das 8h20. O trânsito estava lento nas ruas próximas à praça.
Os sem-terra vieram de diversos acampamentos e assentamentos do interior do Paraná e devem permanecer em Curitiba até sexta-feira (3). O grupo ficará acampado no Ginásio do Tarumã, na capital.
Os manifestantes reivindicam que 6 mil famílias que vivem em acampamentos no estado sejam assentadas.
Outro pedido é para que 26 mil famílias – que já foram assentadas – recebam auxílio técnico e financeiro para que possam plantar, gerar renda e consigam sobreviver nos assentamentos.
Segundo a assessoria de imprensa do MST, o ato desta semana deveria ocorrer em abril – mês marcado por protestos pela reforma agrária por parte do movimento –, porém, foi remarcado para ter início nesta terça-feira.
O grupo irá iniciar uma caminhada nesta manhã, quando todos os sem-terra já estiverem na praça. Os manifestantes devem seguir até a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na Rua Dr. Faivre, no Centro da capital.
À noite, os integrantes do MST participarão de uma campanha contra a utilização de agrotóxicos, na Reitoria da Universidade Federal do Paraná (UFPR), às 19 horas.
Trânsito
A manifestação dos sem-terra deixava o trânsito lento nas proximidades da Praça 29 de Março. As ruas Padre Anchieta, Martim Afonso, Brigadeiro Franco e Desembargador Motta apresentavam lentidão, por volta das 8h20.
Os sem-terra devem seguir da Rua Martim Afonso para a André de Barros. A seguir, devem caminhar pela rua Tibagi, Avenida Sete de Setembro até a Rua Dr. Faivre.
A Diretoria de Trânsito de Curitiba (Diretran) informou que nenhuma rua foi bloqueada pelos manifestantes nesta manhã.
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