“Fico de boca aberta de ver pastores a serviço da ideologia da esquerda que nos odeia, e que defendem todos os temas contrários aos princípios da Palavra de Deus. Com todo respeito, não sei se é inocência ou oportunismo”.
Com esta declaração o pastor Silas Malafaia saiu em defesa do também pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC), que foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, mesmo tendo posições claras de racismo e homofobia.
A revolta de Malafaia (foto) foi provocada pela carta assinada por mais de 7o pastores evangélicos pedindo a renúncia de Feliciano da função.
Num clarão de luz, Malafaia se auto-intitula como porta voz da “Palavra de Deus” e desanca os deputados petistas José Genoíno e João Paulo Cunha, que mesmo condenados pelo STF “no crime do mensalão”, foram empossados na Comissão de Constituição de Justiça.
Para Malafaia, Genoíno e João Paulo usaram sua influência e “poder na mídia” para fustigar Feliciano e desviar a atenção do público sobre suas situações.
Veja a íntegra do ataque verborrágico de Malafaia clicando no (mais…)
“Pr. Silas comenta:
Fico de boca aberta de ver pastores a serviço da ideologia da esquerda que nos odeia, e que defendem todos os temas contrários aos princípios da Palavra de Deus. Com todo respeito, não sei se é inocência ou oportunismo.
Apresento aqui as minhas razões para que nenhum pastor assine esta famigerada carta, que serve mais aos interesses dos ímpios do que ao Reino de Deus. Vamos aos fatos:
1) Durante 16 anos o Partido dos Trabalhadores (PT) presidiu a CDHM. Nesse período, esta comissão foi usada tremendamente para apoiar a causa do ativismo gay. Por motivos inconfessáveis eles não a quiseram mais, e, na partilha política, a comissão ficou com o Partido Social Cristão (PSC).
2) Por que toda esta campanha contra o pastor Marco Feliciano? São três os principais motivos:
O primeiro é que ao mesmo tempo que o pastor Marco era empossado na CDHM, dois deputados do PT, José Genoíno e João Paulo Cunha, ambos condenados pelo Supremo Tribunal Federal no crime do mensalão, foram empossados na mais importante comissão da Câmara dos Deputados, que é a Comissão de Constituição e Justiça. Eles precisavam desviar da sociedade o foco deste fato, e como têm poder na mídia, e como todo mundo sabe que a mídia não é a nosso favor, juntou a fome com a vontade de comer para que a sociedade não perceba que dois condenados do PT participam da mais importante Comissão da Câmara.
O segundo motivo é que o pastor Marco Feliciano como deputado tem sido um ferrenho opositor dos privilégios que os ativistas gays querem, e também sobre a questão do aborto.
O terceiro motivo, é que existe uma questão ideológica. Os humanistas, ateístas que compõem os partidos de esquerda no Brasil não querem que a ideologia judaico-cristã permaneça como paradigma na sociedade.
3) Tenho divergências com o pastor Marco Feliciano e muita gente sabe disso. Mas a questão não é ele. Vamos assinar documento para favorecer gays, lésbicas, anarquistas, humanistas, ateístas? ISTO É UMA VERGONHA!!
O Pr. Feliciano fez duas declarações infelizes, mas ele não pode ser julgado como homofóbico ou racista. Primeiro porque nunca bateu ou mandou matar gay, e segundo que ele é de origem negra (mesmo tendo cabelo esticado hahaha), e seu padrasto é negro. O jornalista Reinaldo Azevedo da Veja, que não é evangélico, desmascara o jogo do sindicalismo gay e da esquerda totalitária que quer dominar o nosso país (Clique aqui e leia o artigo).
4) Pastores não podemos ser inocentes e cairmos no jogo da pressão da mídia, e daqueles que nos odeiam para parecermos segundo a sociedade como “politicamente corretos”. Que Deus abra os olhos da liderança evangélica no Brasil.”
Grandes homens de Deus no Antigo e Novo Testamento cometeram faltas gravíssimas aos olhos de Deus e foram perdoados, basta saber o próprio Rei Davi que além de desejar e fornicar com a esposa de seu melhor soldado o guerreiro Urias, não contente com o que fez, Davi mandou matar Urias.
Os pastores e todos nós somos sujeitos às paixões do mundo e devemos buscar o perdão de Deus com sinceridade de coração em Espírito e em verdade, penso que o Pastor Deputado Marco Feliciano já o fez quando pediu desculpas publicamente na tribuna da Câmara Federal.
Aquele que disse algo que não se arrependeu depois que abra a boca se tiver coragem.
Há muito mais de hipocrisia e interesse em ocupar o cargo em toda essa discussão camuflada de homofobia e racismo.