Boyrá foi flagrada no Parque pelas Câmeras do projeto.
Essa onça ainda não havia sido registrada pelos pesquisadores do projeto, que já identificaram 28 onças-pintadas na unidade de conservação. Os biólogos não conseguiram identificar a idade do animal, mas sabem que é uma fêmea adulta. As informações são de GDia.
O surgimento de mais essa pintada é um alento, pois fica expresso que a população de pintadas está crescendo nessa reserva, graças ao trabalho de proteção levado a efeito pelo ICMBio.
A equipe do projeto fez uma votação na internet para escolher o nome do mais novo habitante identificado na mata. A maioria escolheu Boyrá, que quer dizer objeto precioso. Nas proximidades, foi identificado uma onça macho que os pesquisadores suspeitam seja o famoso Tarobá, identificado há alguns anos. É provável que eles formaram um casal.
Censo
O último censo realizado pelo projeto Onça do Iguaçu, no ano passado, revelou que já existem 28 onças-pintadas no Parque Nacional do Iguaçu. O outro censo, realizado em 2016 havia constatado a existência de 22 felinos desse tipo.
Esse aumento de 27% foi comemorado pela equipe do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). “Significa que estamos no caminho certo. Esse esforço mostra que é possível uma convivência harmônica, e isso é bom para as pessoas e bom para as onças”, comentou Yara Barros, coordenadora executiva do Projeto Onças do Iguaçu.
Ela diz que o sucesso do projeto é fruto do empenho e dedicação de inúmeras pessoas que, ao longo dos anos, se comprometeram com a onça-pintada e trabalham arduamente com amor para a preservação da espécie.
“Geralmente, o abate de onças era resultado de conflitos com humanos. Com o desmatamento, aumentou o contato das onças com propriedades no entorno do parque. Administrar esse conflito é fator chave para a sobrevivência da espécie”, acrescenta Yara. E equipe costuma fazer palestras e reuniões nos municípios vizinhos ao parque visando conscientizar a população sobre a importância das onças.
O censo de onças pintadas no parque vem sendo realizado desde 2009, quando foram constatadas a existência de apenas 11 animais. O monitoramento das onças é feito pela equipe do projeto, que percorre a reserva e utiliza câmeras, transmissores e até helicóptero.
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