O deputado federal Zeca Dirceu (PT) afirmou nesta terça-feira, 28, que mais três frigoríficos do Paraná podem ser habilitados a vender carne de frango a China: Dip Frangos, de Capanema; Jaguafrangos Indústria e Comércio de Alimentos, de Jaguapitã; e Gonçalves & Tortola de Maringá. “É mais desenvolvimento e geração de empregos ao Paraná. A China é um mercado diferenciado, que pode alavancar a excelência das empresas paranaenses na produção da pecuária de corte”, disse o líder do PT na Câmara dos Deputados.
Zeca Dirceu participou de duas comitivas de viagem à China para fortalecer o comércio bilateral com o Brasil. Em maio, o governo chinês habilitou quatro plantas brasileiras para exportação de carne bovina. Entre os frigoríficos, o Astra de Cruzeiro do Oeste foi o único habilitado no sul do país. “Estamos avançando nas exportações e na balança comercial brasileira. A China está na ponta há sete anos e em 2022 importou R$ 89,4 bilhões, o que deve ser ultrapassado neste ano e passar o ano de 2021, o recorde de R$ 94,9 bilhões em exportações ao país asiático”, disse.
As três novas plantas foram avaliadas pelo Ministério da Agricultura e Abastecimento e na próxima semana, de 4 a 8 de dezembro, técnicos do governo chinês vão vistoriar os frigoríficos paranaenses. O país asiático é o maior consumidor de carne brasileira – entre produtos derivados de suínos, bovinos e aves de corte – e absorve cerca de dois terços da exportação do produto brasileiro. A perspectiva dos setores empresariais neste ano é do incremento de pelo menos 50% na venda de carnes do Brasil para o mercado chinês.
Em 2022, a exportação de carne bovina do Brasil movimentou US$ 10,27 bilhões. De janeiro a outubro deste ano, já passava da marca de US$ 7,68 bilhões. Em carnes de aves e derivados, até outubro de 2023, o Brasil já havia aumentado as exportações em 2%, que saltaram de US$ 7,46 em 2022 para os atuais US$ 7,59. A carne suína foi a que mais gerou crescimento: US$ 1.95 em 2022 para US$ 2,21 este ano.
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