Os senadores Renan Calheiros, Romero Jucá e Eunício Oliveira são membros de um mesmo grupo político dentro do PMDB e têm se alternado em posições importantes dentro da casa legislativa. Quando um é presidente do Senado, outro é líder do governo ou líder do partido, isso quando não estão licenciados para ocupar algum cargo no Poder Executivo, como a chefia de um ministério. O revezamento teve mais uma passagem de bastão nesta quarta-feira: Calheiros deixou a presidência do Senado para se tornar líder do PMDB; para o lugar do alagoano, o partido indicou Eunício, consagrado pelo voto de 61 parlamentares, contra dez que votaram em José Medeiros (PSD-MT) e outros dez votos em branco.
Eunício, que já foi ministro das Comunicações no governo Lula e exerce seu primeiro mandato como senador, era o líder do PMDB até a troca de papéis com Calheiros e foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, além de ter sido o relator da PEC doTeto. As informações são da Gazeta do Povo.
Mas ele ganhou mesmo os holofotes quando apareceu na delação vazada de Cláudio Melo Filho, executivo da empreiteira Odebrecht que disse ter pago R$ 2,1 milhões a Eunício, cujo codinome era “Índio”, como recompensa pela atuação do senador quando da aprovação de uma medida provisória com benefícios fiscais de interesse da Odebrecht.
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