Do blog de Josias de Souza:
Na contramão dos planos do PT, Lula associou-se à pretensão do PMDB de indicar o próximo presidente do Senado, a ser eleito em fevereiro de 2011. Em movimento deflagrado na semana passada, o petismo passou a “exigir” que as presidências das duas Casas do Legislativo sejam negociadas em conjunto.
Deseja-se reproduzir no Senado o pré-acordo que prevê o rodízio no exercício da presidência da Câmara –dois anos para o PT, dois para o PMDB. Contrário à pretensão, o PMDB reagiu em dois lances. Num, relançou José Sarney para sua quarta presidência no Senado.
Noutro, festejou a formação de um megabloco na Câmara com PMDB, PP, PR, PTB e PSC. Se vingar, soma 202 deputados. Em diálogos privados, Lula diz que o PT erra ao esticar a corda. Precipita um debate que só deveria entrar em pauta no início do próximo ano.
Acha que o acirramento de ânimos, inconveniente e prematuro, perturba o processo de composição do ministério de Dilma Rousseff. Quem ouviu Lula ficou com a impressão de que ele defende para 2011 a reprodução do acordo que vigorou no seu governo.
Refere-se ao acerto que possibilitou o revezamento entre o petê Arlindo Chinaglia e o pemedebê Michel Temer na presidência da Câmara. Insinua que, no Senado, o PT deveria respeitar o “regimento”, que atribui à maior bancada o “direito” de indicar o presidente. Exatamente como quer o PMDB. (Leia mais)
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