O presidente Lula (PT) poderá ficar longe da campanha da sucessão ao governador do Paraná Roberto Requião (PMDB). Lula avisou quenão pretende particicipar da campanha nos estados onde houver disputas entre candidatos governistas. No Paraná, o PT tende a apoiar a candidatura do senador Osmar Dias, do PDT. Já o PMDB, principal aliado do governo no Congresso Nacional, trabalha pelo lançamento do vice-governador Orlando Pessuti.
Caso o quadro se concretize, a hipótese mais provável é que o presidente fique longe da batalha na província. O mesmo pode ocorrer em estados como Bahia e Pará, onde PT e PMDB vão medir forças. Lula aprova a ideia de contornar a controvérsia por meio da montagem de dois palanques. Mas diz que, nesses casos, só a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) vai escalá-los. Ele não.
Nas pegadas da decisão de Lula, o PMDB reforçará nesta semana a pressão sobre o PT para o fechamento de um acordo em Minas. Insiste na tese de que, para enfrentar a máquina liderada pelo governador tucano Aécio Neves, o governo precisa se unir. (Leia mais)
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