O reajuste anual do salário mínimo deverá ser acima da inflação, e a isenção do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) será progressiva, até atingir R$ 5 mil mensais. É o que anunciou o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no âmbito do Dia Internacional dos Trabalhadores.
O mandatário afirmou, durante pronunciamento em cadeia nacional, nesse domingo, 30, que enviará projeto ao Congresso Nacional nos próximos dias. O objetivo, disse, é “recompor as conquistas perdidas pelos trabalhadores e trabalhadoras” ao longo dos últimos anos.
Com pequeno aumento, o salário mínimo passou a R$ 1.320 para profissionais em exercício da função, aposentados e pensionistas. Lula reconheceu que o reajuste é pouco, citando que nos últimos seis anos, porém, o valor ficou abaixo da inflação acumulada.
O presidente falou que a elevação da faixa de isenção do Imposto de Renda, a partir de maio, corresponde ao cumprimento de uma promessa de campanha e significa o fim do congelamento do indicador. “Estamos mudando a faixa de isenção, que há oito anos estava congelada em R$ 1.903,98”, resgatou.
“A partir de agora, até R$ 2.640,00 por mês não pagará mais nenhum centavo de imposto”, pontuou Lula, em rádio e tevê. A isenção para até R$ 5 mil mensais, comprometeu-se, deverá vigorar no último ano do mandato, em 2026.
Na prática, a medida do governo eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda dos atuais R$ 1.903,98 para R$ 2.112. Somado a isso, a gestão federal concederá desconto de R$ 528 sobre o imposto pago na fonte, retido automaticamente.
“A soma dos dois valores totaliza os R$ 2.640,00 anunciados – cifra que equivale a dois salários mínimos de R$ 1.320”, explica a Agência Brasil (ABr), a isenção do IRPF.
Fonte: H2foz / foto: José Cruz/ABr
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