Sobre Lula, Jair Bolsonaro e João Doria, a Veja diz:
“Nenhum deles coordena as gangues virtuais nem estimula abertamente suas táticas de intimidação, mas também nunca se ouviu deles uma palavra para dissuadir seus apoiadores das práticas de hostilização.”
Mais adiante, no entanto, a revista lembra:
“No Brasil, o exército petista foi o primeiro a aderir à guerrilha na internet, em 2007, sob o comando do jornalista Franklin Martins. A estratégia era ambiciosa: derramar dinheiro público em blogs defensores do PT e utilizá-los como ferramenta para organizar a militância. O partido foi pioneiro também no uso de robôs destinados a derrubar páginas críticas ao então presidente. Quando o dinheiro do governo secou, com ele se foi a maioria dos blogueiros pagos.”
O Antagonista lembra, por exemplo, que o site petista que fez uma lista negra de jornalistas em 2016 tinha recebido R$ 667.069 de verba de publicidade federal em 2015, no governo do PT.
Nem Bolsonaro nem Doria, que se saiba, derramaram dinheiro público em “guerrilha” virtual.
Igualá-los a Lula neste ponto é, também, uma forma de militância – assim como eleger o exército de “bolsonaristas” o “mais raivoso dos três exércitos virtuais ligados a políticos”.
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