Da AEN:
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) encerrou o primeiro semestre com lucro líquido de R$ 144 milhões, um crescimento de 37,1% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 105 milhões). A receita cresceu 16,1%, chegando a R$ 903 milhões, contra os R$ 778 milhões obtidos nos seis primeiros meses de 2010.
No período, o volume faturado de água cresceu 4,3%, passando de 252 milhões de m3, em 2010, para 263,764 milhões de m3 neste ano. Já o volume de esgoto faturado aumentou 6,6%, atingindo 160 milhões de m3, contra os 150 milhões de m3 tratados no primeiro semestre de 2010. O número de ligações também cresceu, de 3,828 milhões (junho/2010), para 3,998 milhões (junho/2011), uma variação de 4,4%.
De acordo com o presidente da companhia, Fernando Ghignone, o resultado do primeiro semestre também deve ser creditado à recomposição da tarifa em 16%, em março, depois de seis anos de congelamento, e ao corte das despesas com custeio, da ordem de R$ 37 milhões.
Valorização – As ações da Sanepar tiveram uma valorização de 67,71% nos primeiros sete meses do ano, entre as dez mais valorizadas do Brasil em 2011. A ação preferencial nominativa (PN) da empresa, que valia R$ 2,92 no fim de 2010, chegou a R$ 4,68 no final de julho.
A valorização reflete a confiança no Governo do Estado do Paraná, acionista majoritário da Sanepar, e na nova gestão da companhia. Para Fernando Ghignone, presidente da empresa, o desempenho da ação reforça o compromisso da nova diretoria com a reestruturação administrativa, a qualificação do quadro de pessoal e a atuação em novos mercados. “A empresa tem um sólido compromisso com a população do Paraná e também com seus acionistas”, diz Ghignone.
A Sanepar atende 344 dos 399 municípios do Paraná e Porto União em Santa Catarina. Nas regiões em que atua, atende com água tratada 9 milhões de pessoas e, com sistema de esgotamento sanitário, 5,4 milhões de pessoas.
Isso comprova que pagamos uma das mais caras taxas de água do planeta.
Essas empresas de economia mista, onde o governo tem 50% ou mais das ações do capital social, não deveriam visar lucros em hipótese alguma, já que o capital é do “povo” e para ele deveria retornar em benefícios.
Porém não é assim, isso só serve como fachada para ajudar políticos mequetréfes da chamada “base aliada”.
Mais justo seria a dona Sanepa, baixar seus lucros e diminuir o tamanha da conta d’água, diga-se R$, seria como uma distribuição dos lucros da companhia.
E os políticos, além de não falarem nada, ainda batem palmas e louvores para esses angorás do dinheiro público.